Como vão,
meus caros e ociosos leitores do Lugar de Nerd? Quem vos fala é Dipaula,
colaborador esporádico (aprendi esta com o Batman!) deste construtivo e
didático blog.
Há um tempo
atrás publiquei aqui minha primeira postagem: Antagonistas Marcantes nos Games. Nela eu diferencio antagonistas de vilões, sendo que uso o primeiro termo para definir vilões que
possuem motivações plausíveis para serem assassinos de beatas, descrevendo
alguns dos que mais me marcaram nos games.
Hoje minha
proposta é falar do outro grupo: os
vilões! Enquanto os antagonistas possuem background e razões convincentes,
os vilões simplesmente são (ou pelo menos crêem que são) melhores, mais capazes
ou mais poderosos que a massa de símios que os cerca. Sendo assim é
simplesmente lógico que eles os dominem, é a lei da natureza! Ora, pois!
Para
ilustrar o que disse, farei uso de uma célebre frase do vilão Sinestro, inimigo
dos Lanternas Verdes, personagens da DC Comics:
“Ter todo este poder e não dominar o
universo seria simplesmente loucura!”
Eu é que
não vou discutir com ele!
Agora
vejamos uma lista com alguns dos mais célebres da categoria!
M.
Bison – Street Fighter (Não! Jura?!)
Ah... O que
dizer de Vossa Fodeza Imperial Todo-Poderoso Lorde M. Bison-Sama?
Ele é o
mais poderoso, carismático e notável personagem de Street Fighter desde... Ora,
desde sempre! Nunca houve ou haverá nenhum vilão na série que o supere! A
menos, é claro, que você esteja considerando aquele fisiculturista metido a
padre de duas cores do Gill ou aquele filho abortado da Dural de Virtua Fighter
com o Tyrant de Resident Evil chamado Seth... Nesse caso eu lhe peço para
apalpar seu crânio, pois deve haver uma singela viga de construção atravessando
uma parte importante do seu diminuto cérebro... MALDITO!!!
Perdoem
minha séria perda de compostura...
Agora
falando sério, ele comanda a maior organização terrorista do mundo (que a Shadaloo
viva para sempre!) cuja influência alcança diversos governos da Terra, permitindo-o
fazer o que bem entende onde bem entende sem que possa ser levado a julgamento.
A única forma que os agentes da lei encontram para combatê-lo é desobedecer a
seus superiores e caçá-lo por conta própria, muitas vezes burlando leis, já que
o senhor da Shadaloo controla diversas organizações governamentais, tais como a
Interpol e a Força Aérea Americana, deixando-as de mãos atadas.
Ele também é
um mestre em artes marciais sem deixar nada a dever a velhos chineses baixinhos
bebedores de chá habitantes de montanhas que dizem “Shiryuuuuuuu”...
Não
bastassem suas habilidades marciais, ele tem simplesmente os super-poderes mais
legais de todos: poderes psíquicos! Isso mesmo, ele pode dominar mentes, voar
ou fazer você dar a volta ao mundo em oitenta segundos com telecinésia. Sem
falar que ele pode envolver os punhos com energia sinistra para que seus socos
doam na alma... Nem preciso mencionar o Psycho Crusher!
Bison está se lixando para a Lei Maria da Penha! |
Outra coisa
linda a respeito de seus poderes é que eles nunca param de crescer, obrigando-o
a trocar de corpo de tempos em tempos, pois o mesmo não suporta seu Psycho
Power e explode que nem um monstro da série Kamen Rider! Porém nada temam meus
caros, sua mente é indestrutível e ele sempre reencarna (chupa essa Aang!).
Além disso,
seus poderes também aumentam com as emoções negativas direcionadas a ele, como
ódio, medo, hostilidade... E ele ganha a vida contrabandeando armas,
seqüestrando, espalhando drogas pelo mundo, assassinando... Enfim, digamos que
há muitas emoções negativas direcionadas a ele, deixando-o ainda mais
poderoso...
Para
concluir (antes que eu fique o post inteiro falando dele), ele é o tipo de
vilão que só perde mesmo por conta daquela história da justiça prevalecer no
fim e bla-bla-blá...
Huh? Como
assim, “fanboy puxa-saco”? Não entendi...
Dr. Weil – Série Megaman Zero
Já falei
sobre ele em minha postagem sobre Antagonistas,
disse que ele é um misto de Hitler, Lex luthor e Freddy Krueger. Hitler porque
não hesita em exterminar populações para fazer valer sua vontade, Luthor porque
é obcecado por subjugar seu inimigo Zero e é péssimo perdedor, por fim, Freddie
Krueger porque é mais difícil de eliminar que vírus da gripe e sempre dá um
jeitinho de voltar com sua icônica risada: “Muuu-ha-ha-ha-ha!”.
Ele fez em
dois jogos o que Sigma e Dr. Wily (aquele do “magamanzinho” clássico, não
confunda os nomes!) não conseguiram em quase duas dezenas. Já explico:
Após a
batalha contra Sigma em Megaman X5, Zero tem seu corpo severamente danificado,
por ter salvado o traseiro azul de seu amigo X... De novo. Seu corpo ficou tão
ferrado, que os caras dos Maverick Hunters tiveram que construir um novo e
transmitir sua consciência para ele. Agora, adivinhem que cientista humano
nutria uma obsessão por Zero e o observava desde sempre, só esperando uma
oportunidade de se apossar de seu poderoso corpo original...
É isso aí!
Dr. Weil toma posse do corpo original de Zero e o utiliza para criar o reploid
mais filho de Satã de todos os tempos: Omega! Ele era tão poderoso que
distorcia o tecido da realidade só por existir...
Ah, sim. Na
mesma época, um programa consciente chamado Elfa Mãe foi criado para eliminar o
Vírus Sigma dos reploids infectados, fazendo-os deixar de serem mavericks.
Claro, Weil também se apossou da Elfa Mãe e a corrompeu tornando-a Elfa Negra,
que ao invés de eliminar o vírus, dava ao bom doutor controle total sobre os
mavericks da Terra.
Sorriso de quem gosta de um mal feito... |
Assim,
tendo Omega e um exército de mavericks a seu dispor, Weil inicia sua empreitada
de dominação global. A guerra que se seguiu ficou conhecida como Elf Wars e
varreu da existência a maioria dos humanos e reploids. No fim, seus planos
foram frustrados por X e Zero, resultando em seu exílio para o espaço
juntamente com os restos de Omega.
A guerra
foi tão terrível que Zero se pôs em sono profundo em um local secreto, para que
ninguém mais usasse seu poder para causar destruição. X se sacrificou para
selar a Elfa Negra, pelas mesmas razões.
Viram só?
Ele eliminou a maior parte da vida na Terra e fez com que seus dois maiores
heróis saíssem de circulação. E ainda tem mais...
Ele retorna
de seu exílio com um corpo quase imortal, tendo reconstruído Omega, se
apossando novamente da Elfa Negra e tomando o controle da civilização humana,
apenas para fazê-los sofrer um inferno diário sob seu governo tirânico. Mesmo
após sua morte (que resultou na morte definitiva de Zero, diga-se de passagem)
a presença de seus restos no planeta resultaria em mais derramamento de sangue
em um futuro longínquo, no jogo Megaman ZX Advent.
E você
pensava que Sigma era badass... HA!
Pense de novo!
Riccardo – Haunting Ground
Comecemos
com uma rápida explicação sobre o jogo Haunting Ground: nele, a jovem e
indefesa Fiona tem de sobreviver a perseguidores psicóticos, se escondendo e
fugindo o tempo todo de um grandalhão retardado e deformado, uma mulher
artificial sanguinária, um velho paraplégico que se arrasta pelo chão, entre
outros pitorescos personagens.
Pois bem,
Riccardo é o responsável por colocar a pobre moça nessa situação periclitante. Ele
nem é o vilão-mor da história, mas o supera de longe no quesito
“filha-da-putice”. Vejam só:
Fiona
viajava com seus pais, feliz da vida, quando o “cão dos inferno” surge com seu
carro e dá uma trombada no carro da família, fazendo-o se chocar contra uma
pilha de toras à beira da estrada, matando a mãe da coitada e deixando seu pai
agonizando. Claro, ele completa o serviço enfiando uma adaga no peito do pobre
homem. Depois ele leva Fiona, inconsciente, para seu lar: o gótico e clichê
Castelo Belli.
Lá, a moça
é perseguida incansavelmente, como eu disse no princípio, por toda sorte de
gente com saúde mental discutível, que quase sempre quer violentá-la
sexualmente. A única exceção de que me lembro é Daniella, a tal mulher
artificial, que quer rasgar seu ventre com um caco de vidro ou um atiçador de
brasas para remover seu útero... E você reclamando da vida aí, hein?
Riccardo é
dos que querem conhecer Fiona a fundo... - Não acredito que disse isso! - Mas,
enfim, ele quer engravidá-la, para que, através de alquimia, possa renascer no
filho que ela carregaria. Não surpreendentemente, a moça não está muito disposta
a cooperar, talvez porque alquimistas de 600 anos, insanos, homicidas e com a
cara coberta de cicatrizes não sejam o tipo dela... Essas meninas fúteis de
hoje, viu...
Riccardo sem o capuz: olha o que você perdeu Fiona! |
Pior ainda,
ele a persegue com uma arma de fogo, não se importando em incapacitá-la com um
tiro, para então fazer a festa sem que a moça resista.
Devo
acrescentar que ele se diverte muito aterrorizando a moça, principalmente na
parte em que ele se torna invisível.
Recapitulando:
ele mata a família da moça, expondo-a a horrores inimagináveis, atormentando-a
psicologicamente e ainda tentando violentá-la. Ainda bem que ele encontra um
fim horrível, sendo jogado de uma torre altíssima, se esborrachando no chão e
logo depois servindo de consolo para o tal velho paraplégico que já não
encontrava “afeto” havia séculos...
Eu sei...
Haunting Ground é um jogo MUITO estranho...
Mary Barrows – Clock Tower
Já que falei de Riccardo,
falarei agora de alguém que já ameaçava mocinhas frágeis bem antes de Haunting
Ground ter sido lançado: Mary Barrows.
Clock
Tower, do Super Nintendo, é um jogo de terror do tipo “touch and go”, ou seja,
você controla um cursor pela tela e clica no local onde você quer que o
personagem vá. Nele você controla a órfã Jennifer, que junto com três amigas, é
adotada por uma mulher rica (advinha quem?) e levada para viver em sua mansão. Claro,
as coisas ficam sinistras e Jennifer se perde das companheiras. Ao tentar
encontrá-las pela mansão, ela as vê sendo mortas uma a uma, enquanto tenta
fugir para proteger a própria vida.
Seu
perseguidor na maior parte do tempo é Bob: um garotinho corcunda de rosto
desfigurado que carrega uma tesoura gigante capaz de cortar você ao meio. Porém,
ela também é perseguida por Dan: um bebê gigante, obeso e canibal, além da
própria Mary.
A verdade é
que Mary é mãe dos monstruosos Bob e Dan, crianças portadoras de terríveis
más-formações que deveriam ter nascido mortas. Contudo ela, uma ocultista,
utiliza de rituais macabros para manter seus “anjinhos” vivos. E não é que os
pequerruchos comeram a mão do obstetra no momento em que vieram ao mundo? Que
belezinhas!
Este é Bob. Aww... Quem é a abominaçãozinha da mamãe? Quem? |
Aparentemente
(pois não me lembro com clareza dos detalhes da história e não confio muito na
Wikipédia), ela leva jovens de tempos em tempos para a mansão para serem mortas
por seus pimpolhos como oferendas à entidade sinistra que os mantém vivos. Eles
continuarão vivendo enquanto a torre do relógio da mansão continuar parada,
simbolizando que o tempo para eles não passará e suas mortes nunca chegarão.
Agora
vejamos alguns dos feitos da megera Sra. Barrows:
Ela mantém
seu marido trancado em uma jaula, provavelmente por ele ter ousado se opor à
“plausível” idéia de firmar um pacto com um ser sobrenatural para salvar seus
filhos deformados. O coitado não diz coisa com coisa, sua sanidade se esvaiu
com os anos de cárcere. Além disso, sua fome é tal, que ele não hesita em comer
Jennifer viva... Literalmente. Isso mesmo, uma das formas de se morrer no jogo
é virar refeição do Sr. Barrows. Não é surpresa, pois a pose de dondoca de Mary
sugere que ela não sabe fritar nem um ovo...
Outro pobre
diabo que sofreu nas mãos da bruaca é o tal obstetra que fez o parto dela. Além
de ter a mão comida por seus pimpolhos sanguinários, ele foi trancafiado em um
aposento secreto do casarão e deixado lá para apodrecer. De fato, quando
Jennifer o encontra só restam seus ossos. Para piorar, a garota descobre que
ele é seu pai! Sério, se o pai de Jennifer tivesse voltado para casa após o
parto dos filhos de Mary, a garota não teria ficado sozinha no mundo após
perder a mãe e não estaria vivendo um pesadelo na mansão Barrows, nas mãos da
própria Mary... Uau! Que ironia digna de uma novela das oito!
Se eu tivesse que trocar as fraldas dele também correria... |
Após tantas
façanhas, Mary Barrows encontra seu amargo fim, que curiosamente, é semelhante
ao de Riccardo do tópico anterior: ela cai do alto da torre do relógio de sua
mansão, que havia sido reativada por Jennifer, quebrando o ritual e dando fim à
influência sobrenatural que pairava sobre o local.
Pelo menos
ninguém se aproveita de seu cadáver, como acontece com o pobre Riccardo...
Vega – Street Fighter (Óbvio...)
Como é bom
falar dele: o gracioso e sanguinário ceifeiro mascarado! Saibam que ele me
inspira muito, então preparem-se para constatar o que o Juninho, dono do blog,
chama de “puxada de saco nível master”, mas que eu prefiro chamar de “admiração
desmedida”.
Vega, sem
dúvida, faz parte da elite dos street
fighters. A combinação de ninjutsu com técnicas de tourada o torna o
assassino perfeito, tanto em eficiência quanto na beleza de seus movimentos.
Muito mais do que um ninja comum, ele não se contenta em ser rápido, silencioso
e mortal. Para ele, matar é uma forma de arte e, como tal, algo a ser apreciado
sem pressa, um espetáculo em vários atos.
Sádico, ele
se deleita ao dilacerar seus oponentes com suas garras e assisti-los agonizarem.
Nas palavras do próprio: “Vou transformá-lo
em uma estátua de agonia pintada com o seu próprio sangue...”.
Além de
tudo ele é um poeta!
Agora, no
caso de alguém aí estar pensando “Ah, ele nem é tão fodão assim, vai. Ele nem
sabe lançar magia!” eu respondo:
Ele não
precisa de projéteis, pois sua agilidade e precisão letal lhe bastam. Não
importam quantos hadoukens ou sonic booms você lance contra ele, ele
se desviará deles com a graça de um dançarino e antes que você possa fazer
piada a respeito de seus gritinhos, sentirá o sabor ferroso de seu próprio
sangue inundando sua boca, e claro, o impacto de seu rosto contra o chão logo
em seguida...
Em um universo onde lançar
projéteis é relativamente comum até para fracassados como Dan, nada impediria
Vega de fazê-lo, certo? Pois é, ele foi recrutado por M. Bison para trabalhar
como seu general, e isso é privilégio para uns poucos seletos. Isso prova que
ele só não aprendeu tais técnicas por que não quis, preferiu um estilo que se
adequasse a suas tendências psicopat... Artísticas.
E aí, perceberam
o quanto ele é casca-grossa? Tenho certeza que acham minha admiração pelo
personagem muito justa, certo?
Huh? Concordam com o Juninho e
acham que sou puxa-saco?!
Humph! Ignorantes...
Soul Edge –
Série Soul Calibur
Não, vocês não perderam o juízo nem
seus cérebros atrofiaram por passarem tempo demais lendo blogs sem sentido na
rede (pensando bem, eu não garanto nada...).
O fato é que eu estou prestes a falar de uma espada em um post sobre
vilões (ooooh!).
Como muitos já sabem, a Soul Edge
está muito distante de ser uma espada comum; ela é, na verdade uma espécie de
entidade sanguinária que se alimenta de carnificina e destruição. Para tanto,
ela se apossa das almas de guerreiros tolos o bastante para desejarem seu poder
e empunhá-la, sendo dominados por ela e transformando-se em aberrações
“Resident-Evílicas”...
Sim, eu inventei essa palavra
agora e, sim, sei que é ridícula... Não, não vou procurar nada construtivo para
ocupar meu tempo, cuide da sua vida!
Voltando ao assunto, veja como
Nightmare, que é o cavaleiro Siegfried possuído pela espada, parece Arthur de
Ghouls and Ghosts infectado por um dos vírus da Umbrella:
A própria
Soul Edge parece a espada de Cloud de Final Fantasy 7 com mutações semelhantes
às do vilão William de Resident Evil 2. Confira:
Matemática pura... |
Isso me faz
pensar o quanto a imaginação dos desenhistas da série pode ser, digamos, pitoresca.
Para citar
alguns dos méritos da Soul Edge, vou falar apenas que guerras sangrentas
varreram a Europa, matando milhares e milhares, ora causadas por aqueles que
queriam seu poder, ora em nome da violência insana daqueles já dominados por
ele.
Contudo, para mim, a maior maldade da espada
amaldiçoada foi “trollar” a sua contraparte “do bem” (bleargh!), a espada Soul
Calibur, roubando dela todo o destaque no enredo dos jogos da série. Já notaram
que a série se chama Soul Calibur, mas os personagens não dão a mínima para
ela, sempre buscando a Soul Edge?
Soul Calibur e Soul Edge são como
abobrinha e bacon, religião e dinheiro, amor e sexo, todos pregam o quanto o
primeiro é melhor, mas quase todo mundo se atira de boca no segundo...
Tentações...
--------------------------------------
Acho que os exemplos citados
acima definem bem o que é ser um vilão: cumprir nossos desejos e colocar nossos
inimigos no local o qual nasceram para ocupar: Debaixo de nossos pés!
MWAHAHAHAHAHAH!!!
...
Já me recompus...
E já que falei de tanta gente boa
(OK, eles não são nada bons e a Soul Edge nem é gente...) falarei agora de
alguns vilões incompetentes que, no ápice de seus esforços e com muita sorte,
provocam risadas ou compaixão. Apresento-lhes...
Troféu
Privada – Vergonhas da Categoria!
Geese Howard
– Série Fatal Fury
Geese Howard nada mais é do que
um riquinho mimado que parece o Draco Malfoy de Harry Potter usando
quimono. Ele é tão chorão que, quando não consegue vencer, se joga do alto de
seu edifício para a morte só para ter a desculpa de que foi ele mesmo que deu
fim à luta e não seu oponente que o derrotou... Que nem aquele seu primo mimado
de fora da cidade que, na época de infância, vinha passar o feriado em sua casa
e, quando estava prestes a perder no game de luta, largava o controle e dizia
que te deixou vencer...
Não sei qual dos dois eu ofendo mais com esta comparação... |
O que foi? Por que está desviando
o olhar? Hmm... Você já usou essa desculpa, não é? Ha! Nem adianta negar!
Mas tudo bem, você fez isso
quando era criança (assim espero...), diferente do Sr. Howard aqui, que é
adulto e um empresário bem-sucedido... O que torna o comportamento dele ainda
mais ridículo...
Que vergonha, hein Geese?
Nemesis –
Resident Evil 3
Um super-soldado criado em
laboratório para eliminar as provas e as testemunhas da culpa da empresa
Umbrella na infestação do vírus pela cidade.
Ele é grande! É feio! É
impiedoso! Carrega uma bazuca e... Apanha de uma mulher com um terço de seu
peso, muito menos armada do que ele...
Sempre que me lembro das surras
consecutivas que ele levou durante o jogo eu deixo escapar uma risada. Ele
sempre surgia imponente com sua voz grave e gutural gritando “Woaaah!!!”, para
logo em seguida ser eletrocutado ou humilhantemente empurrado de uma ponte ou
prédio...
Nemesis se entrega ao alcoolismo para lidar com a depressão... |
Creio que a intenção foi fazê-lo
parecido com grandes vilões de filmes de terror slasher, como Jason Voorhees de Sexta-feira 13 ou Michael Myers de Halloween.
Todos eles perseguem suas vítimas incansavelmente e nunca morrem; não importa
quantos tiros ou pancadas eles levem, sempre retornam quando a vítima pensa
estar segura, para tentar estripá-las.
Essa tentativa foi bem sucedida
com Mr. X em Resident
Evil 2, mas o pobre Nemesis mais se parece com um gato de desenhos animados
no estilo Tom & Jerry, que persegue sua presa sem parar, mas só consegue fraturas
e humilhações...
Minha nossa, Nemesis como vilão é
comparável ao Frajola...
Deixei escapar outra risada.
Juri – Super
Street Fighter 4
Juri foi criada para ser a mais
nova vilã da série, poderosa rival de M. Bison, mas não houve muito êxito nessa
empreitada.
Para começar, ela é (mais) uma assassina
impiedosa que sente prazer em causar dor a seus inimigos. Para isso já temos o
já citado Vega (esse sim merece respeito!), além de Gen e Akuma. Todos um TANTO
melhores do que ela.
Para piorar, ela tenta fazer o
tipo “psicótica sexy”, mas não convence. É doloroso admitir isso, já que não
sou exatamente fã do freak show
conhecido como The King of Fighters, mas a vilã Vice faz esse papel bem melhor
do que Juri.
Sua tentativa desesperada de ser
sensual consegue deixá-la tão vulgar que até Ana Williams teria vergonha de
sair com ela... Ela se contorce, mostra a língua e se insinua para qualquer
coisa que se mova. Muito forçado.
Ela se comporta como aquelas
moças, digamos, não possuidoras de uma beleza distinta ou muito carisma, que
precisa obsessivamente chamar a atenção dos rapazes e, para isso, se oferece
como um saquinho de balas de São Cosme e Damião. Aqui vai uma amostra:
Juri: “Bisoooooon... Olha eu aqui
pegando fogo! Tssss! Vem me pegar, meu ditador, vem!!!”
Bison: “Pare de se rebaixar,
garota. Se eu gostasse de mulheres fáceis iria a um bordel...”.
Juri: “Hmmmm... Para que se dar
ao trabalho, se já estou bem aqui?”.
Bison: “Errr...........................................”
E foi nesse dia que Lorde Bison
conheceu a vergonha alheia...
------------------------------------------------
Isso é tudo por enquanto, meus
amigos. Antes de me despedir quero falar de algo já repetitivo vindo de mim,
mas que umas poucas pessoas parecem não ter compreendido bem.
Essa última parte intitulada
“Vergonhas da Categoria” é apenas uma forma ácida de fazer piada com
personagens que EU considero fracos enquanto vilões. Não é minha intenção
partir os sensíveis corações alguns de seus fãs, portanto se não gostaram da
postagem ou discordam do que disse, comentem à vontade, mas sem nos atacar
pessoalmente. Fica feio para vocês.
Aos demais leitores (os
pensantes) eu agradeço a atenção. Claro, continuem acompanhando o blog, senão
acionarei meus contatos na Shadaloo e mandarei Vega abri-los como porcos...
Até mais...
4 comentários:
Vilões? Você quer dizer VILÕES?
Justice- Guilty Gear
Talvez o primeiro chefe de jogos de luta com uma boa motivação. Ela viu sua raça, os Gears, serem usados como armas e decidiu declarar guerra a humanidade. E afundou o Japão no processo. Ele só aparece viva no primeiro jogo, e aparece em flashbacks em jogos seguintes, sem falar em cópias. E a cadela é poderosa. Ele não hesita em usar um Instant Kill, que é um movimento que automaticamente acaba a luta se é completado. E dificil de evitar.
Ganondorf(Wind Waker)- Vilões da Nintendo não são conhecidos por seu desenvolvimento. Em geral, eles são só caras maus que fazem as coisas porque podem. Eles não são trágicos, quero dizer. Este Ganondorf, no entanto, admite ao fim do jogo que ele desejava melhorar as coisas para o seu povo ao tentar adquirir a Triforce, mas, em algum momento, ele se perdeu. Ele não hesita em enfrentar um Link de 12 anos em uma luta de espadas quando ele vê seus planos desmoronando, no entanto.
Cara, Ganodorf seria sim um excelente exemplo de vilão. De acordo com o que o postador (Dipaula) mandou no começo separando Antagonistas de Vilões.
E eu como fã alienado de Guilty Gear concordo com tudo que está aí, porém encaixaria a Justice nos antagonistas porque ela tem uma motivação que é a defesa de seu povo e sem contar na indignação de ver seus semelhantes de tal forma, sendo eles superiores.
Ela funciona como um Magneto! Porém, num jogo de luta.
bom o post. mencionou dois estupradores que me fizeram odiar a Capcom para o resto da minha existência e destruir a minha infãncia.
e nem tem o Demitri que tentou o mesmo com a Morrigan em Darkstalkers 3 no seu final..........outro personagem que gostava e eles o estragaram....PQP!
e gostava do Clock Tower 1, o unico que presta da infame trilogia. os de PS1 não são bons e a do PS2 é viajado demais.
maldito Riccardo....agora fiquei deprimido
Dude e o Ripburger?
Ele queria transformar a Corey Motors numa fabrica de...de...*tremendo por lembrar*
Mini-vans...
de resto..odéio a Juri e seu cabelo escroto, ela é só mai sum exemplo que o Japão odéia a coréia do sul.
Postar um comentário