Ei povo! Sentiram minha falta?
Pois é, eu andei meio sumido mas como eu sei que vocês não vivem sem mim, aqui estou.
Preciso de terapia pra esse ego descontrolado...
Enfim, recentemente, tive uma necessidade de criar algo, e eu não sabia do que falar exatamente, e eu fui puxando ideias e mais ideias do nada surgiu a ideia de falar sobre as melhores batalhas do gênero de jogos que tanto amo. Que são os de luta!
Nem foi tão difícil, apesar de muito cansativo, escrever sobre isso, maioria dos casos foi só relembrar de forma exata do que se trata pra não escrever uma eventual besteira, o que seria uma vergonha maior que o Marcelo Rezende falando que Assassin's Creed foi a causa daquele incidente com a família do garoto.
E não queremos que isso aconteça, né?
Dessa vez não é um Top e sim um mero post mostrando os meus favoritos e sugestões pra novos posts desse molde ou mesmo Top's são sempre bem-vindos nos comentários e não espere que eu diga o que "todo mundo gosta" porque quem lê sabe que aqui as coisas não funcionam desse jeito!
Porquem quem manda nessa porra
Whatever, let's begin!
JoJo's Bizarre Adventure - Jogando Com Os Heróis.
Você deve estar se perguntando:
"Por que diabos somente com os heróis?"
Olha, o lance é o seguinte, JoJo's Bizarre é um mangá. Como todo mundo sabe, e esse jogo retrata o arco de Jotaro e seus amigos na busca de uma cura pra mãe dele, que ta à beira da morte por ter tido o próprio Stand (energia vital manifestada) despertado por Dio Brando de forma que poderia mata-la. Nisso tudo, os seus amigos vão até o Egito descer no loirinho metido à besta uma bela de uma porrada.
Pose estilo Backstreet Boys |
Porém, quando se joga com os heróis cada um tem lá suas motivações e seus próprios motivos pra se aliar à Jotaro numa busca de um meio de derrotar Dio. Afinal Dio por motivos de enredo tem uma apelação descontrolada à seu favor.
Mas a grande graça por trás da jogatina dos heróis é a aventura, os diálogos que mostram como tudo acontece, a luta contra o controlador de água, Vanilla Ice, os rivais de cada personagem. Tudo isso é muito diferente de herói pra herói mostrando em alguns casos personagens que morrem sobrevivendo e outros que sobrevivem morrendo. Isso acrescenta MUITO pra quem joga focado no enredo, cativado pela pouca história que um jogo de luta pode oferecer.
"Jotaro, cai fora dessa cadeia antes que eu te enfio no seu próprio cu" |
Agora, apesar do jogo ter vários personagens e isso incluir vilões. Eles não foram devidamente explorados, e quando se joga pelo enredo, o foco acaba sendo os próprios heróis muitas vezes ou então uma mera desculpa boba como Maraiah que faz tudo por Dio por ele ser bonito.
Oh céus... Eu não merecia jogar esse jogo tão fantástico com ela pra receber esse baque no final.
Porém, a única graça de jogar com vilões é que normalmente os últimos chefes são os próprios heróis. Isso é legal.
Isso sem falar nos personagens destraváveis no Arcade por comandos dentro do sistema (nos consoles vieram liberados) e esses tem enredos ainda mais idiotas...
E apesar do enredo geral ser todo muito bom, o destaque acaba ficando pros heróis justamente por ter uma jornada que faz mais sentido e carrega com eles todo um diferencial. Sem falar nos seus finais que são sempre fodas.
E ainda fico puto por lembrar da história dos vilões, custava alguma coisa fazer uma adaptação inteligente?
HEIN CAPCOM?
Darkstalkers - A Luta Contra Jedah
Pra quem não sabe, Darkstalkers é um jogo onde vários personagens de lendas urbanas se enfrentam e saem no tapa por motivos distintos.
Porém, como todo jogo da Capom em sua esmagadora maioria, o jogo não tem um devido prólogo mas ao menos costuma ter um final minimamente satisfatório se você jogar Vampire Hunter/Savior 2, ou o port do PS1 conhecido como Darkstalkers 3, e é desse jogo que me refiro, dessa última versão.
O chefe antes de Jedah, era Pyron, um amontoado de chamas genérica e sem graça, que até mesmo tinha tatsumaki senpuu kyaku na maior referência visual de um personagem na história da Capcom.
Depois colocaram o que seria a lenda urbana do capiroto, o diabo ou qualquer coisa semelhante. Porém com propósitos melhores. Jedah na verdade queria destruir a Terra pra salvar o Makai, o reino dos demônios.
Ele suga almas pra si, mas a quantidade absurda que ele queria de almas era pra alimentar o mundo dos demônios, assim salvando-o. Tornando ele mesmo que de forma sutil, um vilão com pequena profundidade.
Agora, a emoção de lutar contra ele, é por outro motivo!
Começando por isso:
O cara tem muito estilo, e como se não bastasse o fato de ser o diabo brincando de morte com essa foice. Ainda temos que lidar com o seu sarcasmo e surtos de insanidade.
Jedah bate nos seus inimigos com o próprio sangue, com garras, usando suas "asas" pra perfurar o inimigo rodando e tudo isso dando MUITA RISADA que deixariam Coringa cheio de orgulho com tamanha psicose.
Se querem a prova, confiram aqui.
Sério, acho que por isso senti (e ainda sinto) uma emoção muito louca quando jogo Darkstalkers e chego na batalha final. Ele não é dos meus últimos chefes favoritos sem um bom motivo.
The King Of Fighters 97' - As 3 Batalhas Finais
"Ei Juninho, seu boçal de merda, o jogo é todo foda, num vem com essa de 3 batalhas finais".
Pra você eu mando um singelo foda-se, se é que pensou isso antes de ler o título ou o motivo do qual escolhi as 3 batalhas finais.
Assim como em Darkstalkers, The King of Fighters de modo geral não possui um prólogo satisfatório, o que se entende é que se trata de um torneio televisionado e nada além.
Isso não é necessariamente um problema, abaixem esses facões e machados.
Porém, quando terminada a batalha contra o sexto trio. Você vence o torneio e durante o anúncio do trio vencedor...
EIS QUE ALGO ACONTECE!
Iori fica possuído:
Ou Leona, caso você seja como eu que sempre (eu disse SEMPRE) joga com ele no grupo:
Tudo isso acontecendo ligado à uma música MUITO FODA fazem toda a diferença no clima do jogo.
Depois disso, chega a vez de entrar o New Face Team dessa vez em sua forma verdadeira sendo assim o Orochi Team, e o mais legal dessa batalha é que o cenário meio que interage com o rival que se enfrenta, começando por Chris que tem chamas púrpuras como Iori e as usa de forma semelhante à Kyo, e o cenário fica com chamas roxas.
Shermie com sua franja tampando parte do rosto e pernas quase que todas de foram, com golpes elétricos semelhantes à Benimaru (com direito à trovão enquanto ela faz a pose antes do clássico "Ready... GO" e com isso os cenários ficam com trovões caindo à todo tempo.
E finalizando com Yashiro que simula golpes semelhantes à Goro Daimon, o que não é uma boa ideia (ele normal bate bem mais legal) e com isso o cenário fica com um aspecto vulcânico do qual não faço ideia de onde surgiu mas gostei.
Finalizando tudo, Chris se mostra o líder do grupo e novo receptador pra Orochi (sendo que olhando pro grupo dava a impressão que o líder era Yashiro e Chris era o mais frangote) e com isso Orochi retorna à vida depois de sei lá quantos trilhões de anos tirando soneca.
E a batalha com ele, também com outra música bem foda, conhecida como Origin of Mind, ajuda muito no clima de batalha final, toda aquela tensão transmitida de forma bem semelhante à um anime ou mangá.
Eu posso estar errado, mas foi assim que me senti jogando.
E a semelhança de Chris com Justin Bieber é assustadora, o que torna o personagem ainda pior. Que BOM que ele se transforma.
Adoraria também saber como os tênis dele viraram sapatos depois da transformação pra Orochi... E principalmente por que diabos uma entidade usa sapatos.
Cyberbots: Full Metal Madness - A Campanha Inteira Com Qualquer Personagem
Assim como JoJo's Bizarre, Cyberbots teve o prazer de não ser muito famoso.
Porém, pra piorar tudo, a única versão americana do jogo foi no seu lançamento em Arcade, a única versão portada é do PlayStation e ainda assim em japonês.
O que é uma puta pena pra gente. Se quisermos jogar vamos ter que sofrer jogando em emuladores. E eu não me refiro sofrer por achar um emulador, afinal de contas qualquer calculadora roda CPS-II.
O grande problema é que além do enredo fantástico de cada personagem, a dificuldade do jogo é MUITÍSSIMO ABSURDAMENTE ALTA.
6 personagens num jogo foda desses... Pois é Capcom... |
Porém, o roteiro do jogo é do tipo simples e bem escrito, assim como o jogo citado acima. A diferença é que JoJo's Bizarre já tinha uma "desculpa" pra ser tão bom, afinal é um mangá retratado num jogo enquanto Cyberbots é uma história do zero.
E quem diria, muito bem feita. Coisa rara pra Capcom em termos de enredo. Afinal de contas o padrão de Street Fighter II SUPER seco, sem sal e sem noção com finais pouco explicativos se repetiu por muitas luas.
E como se repetiu, puta que pariu! Mas acho que tudo isso contribuiu pra obscuridade do jogo.
Outra coisa legal é que apesar do enredo focar nos personagens, eles estão numa coisa legal chamados...
ROBÔS GIGANTES! ISSO É MUITO FODA! TODO MUNDO AMA ROBÔS GIGANTES!
*Morando aqui nessa cidade, enfrentamos muitos delinqueeeentes, em alta velocidade... NUM CARRO ROBÔ GIGAAAANTEEEEE...*
Ops, me empolguei, Megas XLR é assunto de outra hora.
Santana não discute, ele chuta. Não debate, ele bate. |
Mas o legal é que cada tipo de robô tem vários modelos, e isso ascrescenta no gameplay do jogo. Mas onde fica a emoção desse jogo?
Acredite. O que eu falei na frente do nome do jogo diz tudo, cada personagem tem sua motivação, seus conflitos e é explorado de forma sutil e simples.
"Mas Juninho, não é esse o jogo do Jin Saotome? No Marvel vs Capcom ele parece uma piada, um cara engraçado que tira a roupa do nada, como esse jogo poderia ser sério?"
O que posso dizer é que distorceram o personagem. No jogo ele é sério. E MUITO mais legal. Isso no Marvel vs Capcom funciona mas no final de tudo ridicularizaram ele pra nem sequer o incluir no terceiro jogo da franquia.
Falando em Jin, quando jogarem com ele, lembrem-se do confronto com Helion. Aquela nave espacial pegando fogo e explodindo ao passar da luta, tudo se incendiando e aquela música fantástica tocando.
Deem uma olhada, é a mesma luta com o passar do tempo. |
A história dele e do Santana foram as que eu mais curti, mas todas são fodas, épicas, com excelentes diálogos durante as lutas e finais muito fodas. Super recomendado! Qualquer dia exploro ele com mais afinco no blog!
Street Fighter Alpha 3 - A Campanha Inteira e a Luta com M. Bison
Você deve estar se perguntando porque eu usei o termo "campanha inteira" e acabei deixando outro destaque pra batalha final...
Olha, é bem simples.
Quando se joga Street Fighter, são lutadores ao redor do mundo praticando e tentando melhorar à todo instante com os melhores de cada ramo seja lá seu motivo... Não é um torneio como The King of Fighters. Só no IV, mas tinha que ser uma ideia idiota de um cara prateado com símbolo rodando na barriga...
Mas voltando à falar de coisas boas, em Alpha 3, quando se seleciona o personagem um prólogo é revelado sobre ele, sendo esse o ÚNICO jogo da série que tem uma tentativa de te cativar além do gameplay que já é fabuloso, com um pequeno, sutil e apesar de simples, enredo muito bom.
Nele é relevado sobre o personagem, sua motivação, ou o que motiva a continuar lutando e etc... Passado isso, temos dois rivais pra cada um e depois de tudo enfretamos Bison.
Mas calma, calma... Não é tão simples.
Os seus rivais são diretamente ligados de forma inteligente em 90% dos casos, claro que aqui e ali temos uma ou duas viagem na maionese mas é natural, jogo de luta nem sempre faz sentido.
E depois o militar vermelhão.
Porém, a grande sacada entra aí...
Nem sempre Bison está disposto a lutar, depende MUITO do personagem escolhido, e ele faz pouco caso do seu personagem escolhido NA SUA CARA, colocando assim Balrog ou Juli e Juni de uma vez contra você, antes de enfrenta-lo.
Isso quando ele não coloca seu melhor amigo contra você, como foi o caso de Ken.
E falando nisso, isoladamente do Ken, que final foda o dele, acho que é o único final decente do loiro americano na série. Assim como a esmagadora maioria dos personagens tem um final SUPER foda, como por exemplo Ryu (um dos melhores), Rose (inexplicavelmente foda), Guy (o meu final do jogo favorito), Cody, Blanka e até mesmo Dan.
Bison quando decide lutar contra o personagem logo de cara, significa que de alguma forma ele o entende como ameaça, porém, em alguns casos ele precisa "notar" isso de forma clara, e por isso manda seus asseclas.
E isso é uma coisa muito legal dentro do enredo do game. Você ta lá jogando com determinado personagem no qual o último chefe te acha TÃO LIXO que te manda duas capangas mulheres (machismo manda lembranças, afinal precisa de duas mulheres contra um cara) ou Balrog, depende da situação.
O carinhoso Bison ataca novamente. |
Enquanto eu escrevia sobre Bison, Dipaula dá uma leve risada de satisfação. Acreditem em mim.
Essa batalha final também se torna ainda mais emocionante devido à Brave Or Grave, que é uma das melhores e isso se não for a melhor música de batalha contra um último chefe que já vi na vida, vai carregar emoção e agonia assim lá longe, ela é FODA DEMAIS.
E essa emoção dobra quando o último chefe é um cara que te desce a porrada ao invés de mega roubalheiras como chefes da SNK ou Shao Khan, diferente deles, Bison desce do seu patamar de entidade pra um mero lutador e te mostra que ganha de você no seu próprio nível, na base das artes marciais.
Se você jogar as versões Arcades sua emoção será ainda maior, afinal... SE PERDER É GAME OVER!
O foda é que o maldito te desce a porrada, mas o Psycho Crusher dele é realmente aniquilador... Não é muito difícil prever o padrão de quando ele vai usar ou não, realmente dá pra aprender e quase nunca toma-lo, mas se tomar.... Já era! Cerca de 75% da sua energia vai pro espaço.
Bushin mostrando quem manda |
Mas é recompensador, afinal como eu disse a esmagadora maioria dos finais esclarece o que foi dado no prólogo do seu personagem de forma muito foda, finais com diálogos simples e interessantes e usando os sprites do próprio jogo.
Lembre-se Capcom, às vezes um final assim, pode ser mais cativante que uma animação de quinta (como em SFIV) ou finais estúpidos (SFII e SFIII).
E pensar que em Alpha 3 os finais são feitos com meros sprites e algumas ilustrações...
Soul Calibur III - Tales Of The Souls
Aaaaaaah Soul Calibur, o que falar dessa franquia maravilhosa?
Em Soul Calibur I e II, o jogo seguia a receita de bolo clássica pra um jogo de luta bom.
Começa o jogo, derrotamos os oponentes, damos um mega chute na bunda do último chefe que apela consideravelmente e depois vemos o final feito com ilustrações lindas contando o enredo do personagem dando assim uma conclusão digna e definitiva pro que jogamos de forma inteligente e absolutamente coerente.
Tudo isso no Arcade, mas ao jogar o terceiro da série, não temos um "Arcade".
Eis que nos deparamos com "Tales Of The Souls".
Deixando bem claro, a trilha sonora de Soul Calibur é sempre IMPECÁVEL. E acredito que ela além das batalhas épicas de espadas seja a maior responsável por tamanha empolgação, por tamanho drama e emoção envolvidos em seus combates.
Olha isso, até o lixo Soul Calibur IV e a aberração do V tem músicas excelentes. Ao menos alguma coisa salvou esses dois.
Mas no 3, o Tales Of The Souls funciona de maneira que é no mínimo BRILHANTE.
Segundos após escolher seu personagem, um lindo prólogo lhe é apresentado contando os eventos anteriores que o botaram especificamente naquela situação, e além de tudo nos dá a razão e como começa sua jornada.
Se você que nunca teve curiosidade ou acesso pensou:
"Poxa, que foda, daí pra frente é só enfrentar os inimigos até chegar no último chefe."
SE ENGANOU!
Tão feio, que até o meu camarada de mesmo nome riria de vocês.
Acho que 99,9999999% de vocês nem imaginavam que por trás de um "Juninho" haveria um nome desses.
Eu agradeço quem teve pena de mim por esse instante.
Como assim você não conhece o Nelson? Vá adquirir cultura caso não o conheça.
Eu hein...
Mas depois do prólogo, o que se decorre é simplesmente uma introdução, sim, uma introdução dizendo a atual posição do personagem, o que ele está fazendo e pra qual caminho deve seguir.
E sim, isso altera o final, e o seu progresso até ele, deixando novamente o jogo FANTÁSTICO.
Você pode muito bem incorporar a personalidade e dentro do que você julga como melhor, você decide como ele agiria e com isso você com o mesmo personagem acaba zerando 3 mil vezes só pra testar todas as ramificações e possibilidades de caminho até o final.
Você pode perseguir alguém, eliminar um inimigo que poderia te atrapalhar, pegar informações numa arena, ir de navios até outros pontos do mapa e outras muitas opções todas disponíveis ao personagem à cada luta, é o típico jogo onde saber inglês faz TOTAL diferença no seu mergulho ao universo do jogo.
Isso sem falar no combate contra Zasalamel que é SEMPRE épico.
Incrível como por trás da busca por uma espada DO MAAAAAAAUUUUUUU e uma espada boazinha que pouca gente se importa e busca por ela, eles fizeram um enredo do caralho. Com profundidade em cada personagem e caminhos alternativos ainda por cima.
O grande problema é que diferente dos dois primeiros jogos, SCIII não é um jogo casual, ou sequer simples, pelo contrário, algumas batalhas com o passar do game exigem MUITO do jogador, deixando ele retardamente difícil em alguns casos.
Mas só pelo enredo, já vale muito à pena.
É tão bem bolado o enredo que até os personagens que você não gosta (visualmente) podem se tornar mais interessantes por conta e sua narrativa e enredo.
Aconteceu muito disso comigo, viu? Eu recomendo!
Menções Honrosas:
Gundam Wing: Endless Duel e Virtua Fighter 4 - Malditos Últimos Chefes
Novamente, deve estar se perguntando:
"Que diabos esse preto tem na cabeça de colocar um jogo de robôs gigantes e um luta tão sóbrio num mesmo tópico?"
O motivo é simples:
Eles são emocionantes de maneira idêntica: na batalha final e pelos motivos errados.
"Como assim pelos motivos errados?"
Os dois jogos começam tranquilos, você derrota um bom número de oponentes com certa dificuldade...
Mas no final do jogo, VEM A BOMBA!
No caso de Gundam Wing é Epyon, numa das maiores apelações já vistas num jogo de luta, ele apela, bate muito, tem um chicote que pega a médias e longas distâncias te impedindo uma aproximação camarada e tem um especial que mesmo defendendo TIRA MUITO, e quando esse especial te acerta... Sua única opção é ajoelhar no milho e implorar que Odin tenha piedade do seu ânus sendo atravessado loucamente por um robô vermelho com chicote de tiazinha.
Maldito shoryuken de espada... Tira muito e ainda corta tudo =/ |
Porque com Dural ou você ganha e leva tudo ou perde e dá Game Over. E a maldita mulher de prata feita em laboratório apela loucamente, te dando aquela mega surra de pau mole te deixando com vergonha de ter existido até aquele breve momento.
E caso tenha sorte, vença o Round 1 contra ela, garanto que no segundo ela te dobrará e te usará como peso de papel.
Dural ensinando o que acontece quando você OUSA vencer o primeiro round... |
Na casa do Dipaula jogando contra ela certa vez, tomei uma surra tão grande que tomei pouco de trauma do Virtua Fighter 4 e depois dos 3 meses de terapia comecei a agradecer por ter o 5 no PS3 e ele ter uma Dural minimamente combatível.
O conjunto da obra, cenários, personagens e músicas nos dois casos funcionam muito bem dando aquela emoção, porém mesclada à uma alta dose de frustração.
Mas o motivo de estarem aqui é justamente o fato de apesar de toda apelação, ainda serem combatíveis, nada comparado à Magaki de The King of Fighters XI ou o chefe do Rage of the Dragons que não me lembro do maldito nome, mas acho que era "Dragon".
Porque esses dois citados, pra serem vencidos é necessário um pacto com o capiroto e uma dose de sorte tão grande que deixasse até mesmo Gastão, primo do Donald, impressionado.
Tekken 6 - Batalha Contra Jin
Eis que todo mundo à essa altura de campeonato ao menos já deve ter jogado Tekken...
E se não jogou Tekken, quando voltar pro planeta de onde veio, mande lembranças.
Porém, Tekken sempre foi um jogo com enredo de merda, logo falar do enredo dele é o mesmo que dizer o quanto fede a bosta de um cachorro na porta da sua casa.
Caso vocês leitores nunca tiveram um cachorro cagando na porta de suas casas, invejo a sorte de todos vocês.
Mas enfim, Tekken é um jogo relativamente simples até demais, é sempre aquela quantidade de batalhas até o último chefe.
Mas em Tekken 6 por motivos de *COF* *COF* enredo *COF* *COF*, agora Jin é um malvadinho, ou pelo menos faz muita pose como um, e age como um tirano, e com isso antes de enfrentar uma aberração tosca pra caralho conhecida como Azazel e um robô escroto como bônus stage, temos de enfrentar Jin como um sub-chefe.
A ideia é até legal, colocar o herói da série como sub-chefe. Apesar que eu acho que ficaria melhor ele como CHEFE.
Pensem comigo, Heihachi já foi chefe, depois Devil, e em seguida Ogre (e True Ogre)... E quando as coisas pareciam ruins aparece um Heihachi de cueca, um Heihachi mais velho com boca na barriga (Jinpachi) e por fim no sexto jogo temos um monstro que seria facilmente combatido pelas Meninas Super Poderosas, afinal de contas, é uma aberração fora do tamanho de grande, coisa de Townsville mesmo.
Primo distante de Azazel fazendo participação nas Meninas Super Poderosas |
Acho que uma pessoa normal ficaria legal sabe, sem monstros ou um cidadão de meia idade de Cueca, que diabos esse Harada tem na cabeça?
Mas sobre Jin é assim...
Quem joga Tekken desde o começo, sabe o quanto a série foi melhorando e ficando cada vez mais complexa e no quinto game tivemos um avanço grande e ainda maior no sexto. Então com isso os golpes aumentaram, a dificuldade dos combos e com isso a inteligência artificial do jogo ganhou um mega boost que deixaria Super Street Fighter IV com inveja.
Enquanto SSFIV no Hardest dá sono de fácil (com exceção pra Seth), Tekken 6 no Normal pode muito bem te desanimar às vezes, porque no terceiro ou quarto cenário, enquanto você ainda está se adaptando ao jogo, a CPU te levanta, dá combos, bate deitado, chuta sua bunda e ainda assiste o Roda A Roda Jequiti com Silvio Santos numa TV portátil e tudo isso de uma vez.
E quando chegamos em Jin... Credo! Acho que são minhas palavras: CREDO!
Apesar de emocionante, é bem estressante pelo tempo que se leva pra adaptar à dificuldade pouco mais elevada no jogo, e essa música sinistra ajuda muito na hora pra nos fazer cagar de medo e chorar de raiva.
Mas não é nada impossível, é só um baque inicial muito forte pra um jogo recém chegado em suas mãos. Entendem?
4 comentários:
Você parece gostar de histórias em jogos de luta.
Me pergunto qual seria a sua opinião de Blazblue, que é uma mistura de visual novel com com jogo de luta.
E tem atualmente uma explicação o do porquê alguns finais no modo arcade são canônicos e outros não.
Eu gosto sim, e muito!
E BlazBlue cara, eu tenho o Continuum Shift EXTEND e ele até tem o modo que conta tudo do Calamity Trigger e do primeiro Continuum Shift, mas ainda não comecei a jogar à fundo então não sei muito do enredo do jogo apesar de te-lo original pra PS3.
Mas o pouco que eu li e vi eu tinha adorado, vamos ver se algum dia eu posto aqui sobre ^^
PÔ meio abrangente demais....mas no final nenhuma história ficou melhor que o Mortal 9.
bacana esse Post Juninho.
Jojo Bizarre...sem palavras, mas como você disse, vindo já de um mangá, é mais fácil adaptar a história. e cara, nem vou mais reclamar da Capcom não adaptar direito as histórias nos jogos...
Street Fighter 3, a Capcom tentou fazer diferente e os fãs aceitaram? NÃO simplesmente cagaram pro jogo só porque o Alex era o protagonista e deixando Ryu e Ken em segundo plano.
e sinto emoção sempre ao chegar no final de qualquer Darkstalkers. e NADA da Capcom fazer um quarto game da série. e ainda querem que aquela coletânea em HD dê certo em pleno século 21.
e Cyberbots é incrível. e a dificuldade é complicada mesmo, mas consegui terminar com a menina de cabelos verdes. ela é meio...ah...Elfen Lied. mas não mata pessoas com a mente, graças a Deus.
e o modo RPG de Soul Calibur 3 é incrível, de longe o melhor modo de jogo. eu e meus amigos o terminavamos várias vezes.
e concordo, Soul Calibur V é uma diarreia de bufalo...
a batalha contra Epyon, me faz me sentir no anime...se bem que lá foi um saco, mas no jogo, parece jogo de vida e morte
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