Jogos de luta, definitivamente meu gênero favorito no mercado dos games. Isso é mais do que notável pra quem me conhece ou acompanha o blog!
Esse gênero é o que mais jogo, e o que jogo há mais tempo, desde garoto eu sempre joguei muitos e muitos...
E isso é mais do que prova suficiente de que videogames não geram violência como a
Onde é que já se viu, uma emissora jogar culpa em jogos violentos por causa de um cara que entra numa escola atirando, mas ela não cita os laudos médicos e policiais que PROVAM que o cara tinha sérios desequilíbrios mentais.
Falar é realmente fácil....
Entretando, contudo, todavia, eu sou uma PROVA VIVA de que jogos violentos não geram violência, porque eu mesmo nunca me envolvi numa briga e mesmo assim amo jogos de luta com todas as minhas forças.
Tá vendo como sou importante?
Pois bem!
Agora, falando sério! Recentemente tive uma ideia, que seria algo meio inusitado, pegar várias e várias franquias de jogos de luta e depois de explora-las, deixar bem claro o melhor jogo de cada uma delas em minha humilde (e majestosa) opinião.
Antes de torrarem o saco, não é lista "técnica" ou qualquer coisa parecida, ESSA PORRA É PESSOAL!
Blog do Juninho! Regras do Juninho! Entendido?
Pois bem, sem mais delongas, sigam-me os bons!
Darkstalkers Chronicle: The Chaos Tower
Eis uma franquia super interessante, na verdade uma das mais interessantes que eu já vi.
Esse jogo pega contos, mitologias e coisas relacionadas à terror e transformou todos em personagens (altamente carismáticos) de jogos de luta.
O que pensar de uma ideia maluca assim?
GENIAL!
Honestamente, tampar na porrada com uma Chapeuzinho Vermelho psicótica é uma das coisas mais fodas que já vi em jogos de luta.
Mas esse jogo é o melhor porque ele te engana como se fosse uma coletânea, sendo que na verdade são três jogos dentro de um, os principais da franquia. Quando se começa, basta escolher se quer Night Warriors, Darkstalkers Revenge ou Darkstalkers 3 e terás o final de cada jogo com cada personagem respectivo.
O gameplay em si é todo do 3, mas ele é o melhor mesmo!
Além de tudo, houve mudanças bruscas de um jogo pro outro em golpes dos personagens, e mesmo assim é permitido por exemplo jogar com o seu personagem na versão antiga no último jogo, entende?
Além do The Tower, um modo super divertido feito exclusivamente pra esse jogo!
Simplesmente tão legal, tão caprichado, que nem parece coisa da Capcom!
Bloody Roar 2: Bringer of the New Age
Outra ideia excepcional...
Sério! Pessoas que se transformam em animais e caem na porrada, não poderia ser mais legal logo de cara!?!?!?!
Mas a real, é que o primeiro jogo da série, era tudo meio "porque sim", a maioria dos finais eram horrendos e o único final realmente bom era o de Gado, o leão!
E depois, o segundo jogo veio com tudo!
Gráficos melhores, músicas legais, jogabilidade renovada e melhorada e um Story Mode de cair o queixo!
É lindo, perfeito, um dos melhores que eu já vi sem sombra de dúvidas!
Você escolhe o personagem, seja lá quem for, mostra a introdução da história, depois a do seu personagem e as lutas vão acontecendo e não tem essa de "te achei mais galã que eu, vamos cair na porrada" - Não. Nada disso.
As coisas acontecem de forma natural, diálogos nem longos demais, nem curtos demais, e sim no ponto certo de forma que a ideia foi passada e não é sentido aquela sensação de que falta algo ou de que foi muito forçado...
E o mais legal é que jogando com o personagem a perspectiva dele assume a trama, de forma que dois personagens na história de um deles podem ser tanto amigos quanto na outra inimigos. É bem interessante mesmo.
Sem contar que o último chefe muda de acorda com o personagem escolhido!
E minha nossa, como ShenLong apela, selo SNK de apelatividade.
Virtua Fighter 5 - Final Showdown
A primeira franquia de jogos de luta 3D. Assim como a Capcom nos jogos de luta 2D, a Sega revolucionou criando o primeiro jogo de pancadarias em 3D.
Yu Suzuki, o gênio, criou um jogo incrível e cada jogo evoluiu e muito de acordo com o anterior, tornando o 4 espetacular, e com o lançamento do 5 jogo, no princípio da sétima geração de consoles, os fãs foram ao delírio!
O jogo foi lançado e depois atualizado nos arcades com nome de Virtua Fighter 5 R, e tempos depois uma última revisão para pouco depois sair aos consoles. E assim chegou o Final Showdown!
Esse jogo é incrível, sua mecânica é esplêndida e trilha sonora impecável.
Na verdade, as 7 trilhas sonoras do jogo são impecáveis...
Mas o jogo é um tanto quanto seco, somente Arcade e Versus praticamente, normalmente seria algo ruim, principalmente de um jogo onde a
A grande vantagem do game são os novos personagens adicionados depois do quinto jogo, deixando o jogo com um número de 20 personagens.
Um número pequeno, mas o trabalho que se tem pra aprender a jogar com cada um compensa e muito o pouco número, porque é um jogo muito satisfatório de se aprender, tanto pela dificuldade de domínio quanto pelos golpes incríveis que cada personagem possui.
Virtua Fighter é o tipo de jogo que a útima versão é sempre a melhor, porque é a que sempre contém o máximo de coisas boas da série, e eu tenho certeza que se sair na nova geração um sexto jogo, ela superará o 5 tranquilamente.
Aposto tudo que tenho nessa ideia!
Guilty Gear XX Accent Core Plus
Daisuke Ishiwatari é um grande cara mesmo, depois de trabalharna SNK fazendo alguns jogos, ele criou o único que se impulsionou mesmo que levemente, que foi The Last Blade.
Não vou falar que é ruim, mas foi esmagadoramente desbancado pela própria SNK com Samurai Shodown, que é deveras melhor, sem sombra de dúvidas!
Então, depois de se demitir (ou levar um pé da SNK, tanto faz) a Ark System chamou ele e falou:
"Vamos te dar a grana que você precisa pra fazer o que você quiser no jogo!"
Com isso ele pegou seu vício de adolescente, que era o Heavy Metal, e criou um jogo de luta num futuro apocalíptico onde o METAAAAL tocava no fundo das pancadarias e com personagens bem diferentes do padrão, com gráficos sempre bonitos e visual puxado pro anime.
E o que mais impressionava era sua jogabilidade única, mesmo que inicialmanete a impressão seja a fusão de mecânica de KOF com Street Fighter... Porém, a série cresceu, cresceu e mesmo que de pelas beiradas foi conquistando o público de forma que Accent Core é o último jogo até o momento lançado pra série.
Porém, o seu mérito de melhor está no seu Story Mode bem construído e com variações de final pra cada personagem, sendo que a maioria deles tem 2 caminhos, com alguns poucos tendo 1 somente.
As conversas chegam a ser longas mas pelo menos coerentes com o universo e a questão de cada personagem, e assim como Bloody Roar o último chefe pode variar de forma assustadora.
Tudo isso aliado ao gameplay que sempre foi evoluindo de jogo pra jogo, e os modos extras sempre presentes do GGX em diante e um desafio um tanto quanto perturbador nos últimos chefes.
Pra quem preferir, tem esse mesmo jogo com um "R" no final, que provavelmente significa "Reload" e que tem gráficos HD e modo online.
Ainda espero grana pra comprar o meu na PSN...
Samurai Shodown IV: Amakusa's Revenge
Depois que Daisuke caiu fora da SNK e ela tentou investir numa tentativa alternativa de gerar novos fãs, afinal de contas a maioria estava focada em The King of Fighters...
Eis que veio Samurai Shodown.
Ao invés de espadachins bizarros e de terno, com um principal que virou super saiyajin com poderes elétricos... a SNK investiu em algo mais sóbrio (coisa rara), e adivinha?
ACERTOU EM CHEIO!
O tempo passou e Samurai Shodown ganhou 4 bons jogos, sendo os dois últimos uma negação completa, o 5 era ruim porém tolerável, mas o 6 já era um abuso de paciência e ofendia a inteligência de qualquer um, porque parece que a sobriedade deu adeus e entrou parte das ideias imbecis de The Last Blade, com direito ao jogo ter um SOLDADO.
PUTA MERDA, O 6 TEM UM SOLDADO! COMO ASSIM UM JOGO DE SAMURAI COM SOLDADO ?
Sincermente, não quero entender a SNK, custou a acertar com o III e IV e do nada manda dois jogos de merda...
Mas o IV é fantástico, apesar de eu ter jogado o III mais do que tudo, o IV é realmente superior e sem fazer muito esforço, com personagens carismáticos, finais interessantes e um sistema melhor que os anteriores.
Agora com um sistema de rotas, sendo duas e completamente aleatórias, é necessário enfrentar inimigos em um determinado tempo para chegar ao último chefe antes de seu rival, e depois de finaliza-lo, dar uma baita surra em seu rival.
Isso sem contar as músicas do jogo que sempre foram incríveis e nesse jogo ganhou um destaque ainda maior.
Killer Instinct
Mas olha só, durante boa parte dos anos 90, Street Fighter reinou com a jogabilidade única e diferenciada, e Mortal Kombat veio com o gore num sistema diferente e sem copiar o pai de todos os jogos de luta.
Mas a Rare teve uma ideia:
"Vamos pegar o gore de um e a jogabilidade do outro, vamos ver no que dá."
E com isso nasceu um jogo com visual estranho, porém muito legal, com finalizações mortais inspirados em você-sabe-quem e com jogabilidade de você-também-sabe-quem.
Resumindo, o jogo copia duas ideias muito boas e foi um híbrido e tudo isso com um roteirinho de merda, à respeito de uma empresa que torneios pra testar seus lutadores e etc...
E provavelmente dominar o mundo com eles, afinal de contas né...
Só que infelizmente, é um jogo que somente a jogabilidade o carrega, de forma que o seu roteiro é ignorado mesmo até hoje, ainda mais no segundo jogo onde depois de derrotar Eyedol (último chefe) acontece algo inexplicável que joga os personagens pra sei lá quantos mil anos ANTES dos eventos do primeiro jogo...
Bem imbecil né? Agora sabe por que a franquia não sobreviveu?
Mas houve boatos que alguma empresa teria comprado a série, e poderia vir um terceiro jogo ou remake dos primeiros. E eu sinceramente adoraria!
Dead Or Alive 5
Uma série baseada em peitos, isso já define tudo que se precisa sobre Dead Or Alive.
Dead Or Alive é daquelas séries que tem pouca história, não te força a leva-la a sério, e ainda assim tenta ter algo que presta nos roteiros...
E quase nunca tem. Tanto que os finais do jogo são quase sempre inúteis, no máximo se entende parte da personalidade do personagem e nada além. Chegando a ser escroto em alguns casos.
Mas pelo menos DOA é uma franquia sincera, ela só quer vender por causa de peitos e acaba conseguindo.
Apesar do 2 ter atingido o ponto alto da série, e apesar de eu não ter jogado muita gente falar que o 3 é um jogaço, o 4 apresentava problemas graves como dificuldade absurda de contra-atacar os oponentes e uma última chefe capaz de causar aneurisma.
E no 5, parte desses problemas foram corrigidos, o sistema de contra-atacar é o mesmo porém com tempo mais camarada, mesmo que não seja de graça, acredito que ele esteja no ponto certo!
Apesar de muitos modos no jogo, o simples "Normal" é complicado e difícil o bastante pra te desanimar de jogar em alguns casos, são 8 dificuldades sendo essa a terceira, não vejo necessidade de tenta apelação.
Acreditem em mim, a dificuldade me fez dar uma pausa de joga-lo e olha que eu gostei MUITO mesmo de tudo no jogo!
Mas a grande vantagem desse game, é que os personagens clássicos estão cada vez mais legais, os novos são interessantes pra cacete, e ainda por cima Akira Yuki, Sarah Bryant e Pai Chan de Virtua Fighter estão presentes como participações especiais.
Não poderia ser melhor, poderia ?
Real Bout Fatal Fury Special: Dominated Mind
Sei que a minha opinião à respeito de Fatal Fury vai gerar choques na realidade... Afinal de contas, muitos me xingarão por não ser o Fatal Fury 3, outros por não ser o Real Bout 2 mas dane-se.
Como eu disse, meu blog, minhas regras!
A verdade é que eu curto muitos dos personagens, apesar de repulsas de outros como Yamazaki e Cheng.
Mas no geral, não curto muito jogar a série, poucos jogos me agradaram muito mesmo.
Essa versão é o port do Arcade feito no PS1, e no meu ponto de vista é bem melhor porque removeram o sistema de lutas em planos de fundo, que eu particularmente acho dispensável.
Tá certo que funciona bem na versão desse jogo no arcade e no Real Bout 2, porém, quando o recurso pra se fugir ou defender torna-se dependente dessa ideia de planos de fundo, a luta se torna um saco! Uma chatice total.
Exatamente pelo espírito side-scroller dessa versão que eu prefiro, além dos Final Impact's presentes somentes nesse jogo como uma coisa extra. O gráfico era inferior mas foda-se, tinha coisas boas o bastante pra suprir isso!
Acho que o seu pior ponto é nunca ter saído em inglês, mas como se trata de um Dream Match com um FINAL TOSCO pra caralho pra todo mundo... mas Fatal Fury tem uma história que não se pode ser levada à sério mesmo...
E apesar de um péssimo último chefe, que é o White, ainda acho melhor que colocar o Geese de novo. Chega desse fracassado que vive se matando pra provar que é forte!
Tekken Tag Tournament 2
Tekken, Tekken...
A franquia que turbinou o PS1 em tempos de glória e teve uma notável evolução, e assim como Virtua Fighter, dificilmente um Tekken novo é inferior ao último jogo.
Tekken é uma serie que foi evoluindo com o passar do tempo, o 3 era foda, o 4 melhorou, e 5 deu o ar da graça como se fosse algo supremo.
Até o 6 chegar, e mesmo que num ritmo menor, evoluiu também mostrando que a Namco sabia do que estava fazendo.
Tekken sempre teve uma história rasa pra cacete, até o 3, depois com o 4 em diante, a ideia tomou níveis idiotas e tacou todo a pouca lógica do jogo na estratosfera!
Tanto que a história do jogo ridiculariza 90% do elenco, uma vez que é provado por "A + B" que somente Jin, Kazuya, Heihachi e alguns poucos são realmente fortes e o resto não passa de esperma muito desenvolvido sem qualquer possibilidade de vitória, deixando claro em partes dos jogos que foi "sorte" ou fatores externos que promoveu suas vitórias...
Isso mata a série, numa boa!
Esse jogo pelo menos, tem finais mais ou menos toleráveis e alguns até bons, ao contrário dos finais horríveis que a série teve em especial no Tekken 6, onde um canguru tinha família e traiu a esposa e por aí vai...
Tá vendo como não se pode levar à sério?
Porém, a qualidade do jogo se manteve intacta, sistema de luta foda pra caralho, possibilidade de de jogar em dupla ou sozinho, ou até mesmo sozinho contra uma dupla, e isso sem falar nos tantos modos extras que a Namco nunca deixa faltar.
E ainda fico chocado toda vez que lembro que um canguru lê jornal, tem família, e a esposa traída entra no torneio pra ter grana pra sustentar a casa...
The King Of Fighters XIII
Outro que sei que vão me crucificar e jogar meu corpo pros abutres por preferi-lo...
Tenho certeza disso!
Mas abaixa essa foice, vamos com calma!
KOF é uma série da qual gosto muito, muito mesmo! Sempre curti a ideia viajada dos personagens, os golpes sem noção e os especiais que assim como a história do Tekken, pega a lógica e taca na estratosfera!
Entretudo, sempre havia falhas de alguma forma ou de outra, e eu não conseguia me divertir em certos pontos, como os bugs do 98', ou o lag na hora de enfrentar o Team Orochi no 97'.
É uma série feita pela SNK e não sei como permitiam isso, mas quase sempre tinha um filho da puta com combo infinito e não era coisa tão complicada de fazer, além de combos que matam na hora.
Você começa a jogar, e defende como um louco, porque se o combo entrar... JÁ ERA! PORRA!!!
E acreditem, joguei todos os da série, todos mesmo! Conheço eles de cabo a rabo, e quando comprei o XIII me surpreendi com as novidades do sistema, terem implantado EX nos movimentos copiados de você-sabe-qual-jogo-estou-falando, além do Hyper Drive que era uma espécie de barra que assim como nos anteriores te permitia combos maiores e etc, mas nada com o mesmo impacto de antigamente!
Afinal de contas, depois do tombo do KOF XII, a SNK pegou e fez algo que prestasse no XIII. Criou um jogo com modos extras legais, apesar dos finais horrendos do Arcade e do Story Mode terrível, sendo um dos piores que já joguei, talvez o pior.
Além disso estragaram alguns personagens como Ralf, mas melhoraram outros como Kensou.
Mas sem dúvidas o maior capricho foi colocar diálogos entre os personagens a cada luta, de forma que os 3 do seu grupo, conversa com os 3 oponentes e tudo muito bem feito, interessante pra cacete. Eu realmente gosto muito de ler e entender algumas coisas que aparecem nesses diálogos.
Mas nem tudo são terrores, afinal de contas é nesse jogo que Ash morre, ora pombas. A história é terrível mas só de Ash morrer já é algo tão positivo que não sei explicar o quão satisfatório foi pra mim.
Soul Calibur III
A Namco sabe o que faz, definitivamente sabe.
Enquanto ela adquire milhões de fãs retardados (assim como eu) com suas histórias de merda num gameplay excelente, ela meio que resolveu pegar uma equipe e falar com eles assim:
"Pega a engine do Tekken, muda uma coisa aqui e ali e cria algo que presta."
Assim nascia Soul Edge (no ocidente Soul Blade). Que logo depois teve um sucessor no DreamCast, que era Soul Calibur!
Soul Calibur era incrível, lindo, com finais inteligentes e que eram totalmente coesos com os personagens! E depois veio o II, onde tinham pouco mais de opções de jogo e finais igualmente legais.
Até surgir o III.
Soul Calibur III mandou o I e o II de volta pra escola, e mostrou como era um jogo foda pra caralho poderia ficar MUITO MAIS FODA PRA CARALHO!!
Esse agora tinha MUITOS modos extras, um modo de estratégia interessante, armas e itens a serem comprados e muito mais personagens a serem escolhidos, além de alguns extras fora da história que completavam um bom número jogável.
E nisso tudo ainda tem o Tales of Souls, onde se tem um lindo prólogo do personagem com ilustração bacana, e eventos que vão acontecendo de forma que você tem MUITOS caminhos pra chegar ao final da história de cada personagem.
Foda pra cacete, ainda mais sabendo que no final de tudo, tem um evento no qual é necessário apertar o botão na hora certa, caso aperte, verá um final, caso não aperte (ou erre o tempo) verá outro.
E sem falar no modo de criação de personagens...
INCRÍVEL!
Soul Calibur pode não ser o meu jogo 3D favorito, mas ele tem o meu respeito como melhor jogo 3D de luta por sua qualidade e competência em amplos aspectos.
Mortal Kombat 9
Mortal Kombat já nasceu virando febre, foi uma franquia que já nasceu grande.
E depois de muitos bons jogos, veio Deadly Aliance e Deception pra ferrar com tudo, e mesmo assim, continuava dando certo mesmo que por tabela...
Porém, com Armageddon, a porca torceu o rabo e a série virou um amontoado de lixo. Sem contar no MK vs DC que fez multidões vomitarem comida de anos atrás de tanto desgosto!
Quando anunciado MK9, ninguém botava muita fé, porque inicialmente parecia uma tática desesperada de chamar o mesmo público dos jogos antigos por estarem trazendo personagens antigos de volta e com a jogabilidade dos últimos jogos lançados, então o povo teve medo mesmo!
Porém, tratava-se de uma mega revisão da jogabilidade antiga, agora excelente, a história dos três primeiros jogos totalmente unificada e com sentido, coisa que não havia muito. E todas as mudanças aplicadas resultaram num jogo extremamente bem feito!
Gráficos lindos, personagens bem movimentados, fatalities fodas pra cacete, cenários clássicos feitos do zero, cenários novos, músicas clássicas e novas.
Dessa vez com barra de especial, possibilidades de quebra de combos mais justa que nos jogos anteriores, uso de EX e etc... O jogo no final ficou foda!
E não bastando o Story Mode com história fixa, ainda temos o Ladder, que é o clássico Arcade com finais muito interessantes cheios de ilustrações muito mega fodas pra caralho!
Além de tudo, muitos modos extras, desafios a serem realizados e etc. O jogo é bem completo!
O melhor de luta da sétima geração, sem sombra de dúvidas!!!
BlazBlue Continuum Shift EXTEND
Bom, quem conhece Daisuke e Guilty Gear, provavelmente também conhece BlazBlue.
Quando surgiu BlazBlue, a galera esperava um novo jogo de Sol e Ky mas isso não aconteceu, surgia assim BlazBlue: Calamity Trigger, inicialmente confundido como uma espécie de continuação espiritual do jogo já citado, BlazBlue carrega uma trama própria e isolada do jogo citado.
Na verdade, por mais que eu prefira Guilty Gear, BlazBlue é um jogo melhor estruturado por desde o seu primeiro jogo ter um modo story bacana, com caminhos alternativos assim como Guilty Gear, porém o Arcade também tinha um final voltado ao personagem, coisa que antes Daisuke por motivos nunca citados, não usava.
E o tempo passou e o jogo gerou uma continuação, Continuum Shift, depois Continuum Shift II. Usando o II como base, foi feito o EXTEND que é quase uma "Game Of The Year Edition" do jogo com conteúdos antes somente disponíveis por DLC todos inclusos no jogo logo de cara.
Assim como o seu anterior, esse segue o mesmo esquema, porém com ainda mais modos extras e antes mesmo de pegar o Story mode do II, o jogo ainda tem a história do Calamity Trigger e Continuum Shift contados em forma de diálogos, eventos e ilustrações todos os eventos anteriores.
A história de modo geral é bem grande, completa e ficaria um pouco difícil de explicar como ela acontece, mas eu posso garantir que é bacana!
Ou seja, comprar esse vai te dar acesso ao conteúdo do roteiro já feito! E como a jogabilidade só evoluiu mesmo, não será tão necessário comprar as versões anteriores, a menos que você queira!
Street Fighter Alpha 3
Street Fighter é o pai dos (bons) jogos de luta e isso já não é nenhum tipo de novidade mais.
A Capcom quis justificar a galera e os eventos de Street Fighter II e assim surgiu a série Alpha.
Nessa jogada, vieram dois jogos, sendo o primeiro um tanto quanto ofuscado e o II atingindo boa parte do mundo e se tornando um clássico supremo...
Porém, Alpha 3 foi a ideia mais criativa, ousada e arriscada da Capcom na época, por que o jogo basicamente continuava os eventos do Alpha 2, só que sem dar taaaanta importância pra eles.
Porque era meio que algo totalmente NOVO! Primeiro, músicas clássicas totalmente eliminadas do jogo, os personagens clássicos ganharam músicas totalmente diferentes, umas do mesmo nível das antigas, porém a esmagadora maioria muito melhor.
E isso sem falar nos cenários, totalmente diferentes, com outra pegada, e francamente também acho melhor!
Agora, o roteiro do jogo é simples e sutil, e nem por isso ruim. Na verdade é isoladamente o melhor. Esse jogo meio que abre a mente do jogador e se entende coisas à respeito de personagens de forma mais madura, mais interessante.
Como por exemplo Dhalsim, Rose, Bison, Ken, Sagat, Adon e outros personagens que ganharam arcos melhores ou então foram melhor explicados de forma que é muito simples notar sua importância durante o jogo.
É justamente nesse jogo, o único onde Ken deixa de ser o "amigo invejoso" de Ryu, e tem um arco melhor trabalhado pra sua personalidade, coisa que simplesmente NUNCA MAIS FOI USADA. E o único jogo onde um personagem cômico pôde ser levado à sério, sagrado seja Sodom!
Mas a história funciona de forma simples, quando o seu personagem é escolhido, ele tem um prólogo, dois rivais e o último chefe! E os finais do jogo são simplesmente fantásticos mesmo que usando poucas ilustrações e os sprites do jogo pra ilustrar os eventos finais.
Contudo, Alpha 3 não só tinha tudo isso como muitos modos extras extremamente divertidos como Final Battle, Dramatic, e outros. Mas nada supera o World Tour, nenhum jogo de luta conseguiu criar um modo mais divertido que esse. Ele pega a ideia básica do Street Fighter que é de lutadores que saem pelo mundo procurando oponentes.
E NISSO VOCÊ SAI EM BUSCA DO MAIS FORTE!
Street Fighter Alpha 3 não é só o melhor jogo de luta da Capcom, ou da franquia, mas pra mim ele é sem dúvidas o melhor jogo de luta de todos os tempos. Por tamanho capricho em respeito aos personagens e quantidade de coisas à serem feitas!
Isso tudo anexado no excelente gameplay, que tem 3 barras, uma de combos customizados, uma em 3 níveis e uma de um nível só, gerando um especial destruidoramente apelão. Tudo funciona tão bem, que é inacreditável o modo que a Capcom conseguiu criar algo tão complexo num jogo só.
Como saiu pra muitas plataformas, se quiserem jogar sozinhos recomendo a versão do PSP que possui 3 personagens novos (Yun, Eagle e Maki) e o excremento conhecido como Ingrid, ou caso queiram jogar entre amigos a versão presente no Alpha Anthology de PS2, o Alpha 3 Upper, que tem a melhor revisão do jogo com (ainda) mais equilíbrio entre os personagens.
Esse jogo é sem dúvidas o jogo que mais joguei na vida, sempre curti muito mesmo e ao que tudo indica, dificilmente virá algum que possa fazer frente com ele, apesar de que eu gostaria que todos fossem dessa mesma forma.
Eu peguei e disse à respeito das franquias que mais curto e seus melhores jogos, porém, essa parte eu não sabia como usar e eu resolvi criar com base em três tópicos principais.
Hoje eu to quebrando as regras mesmo, e pior ainda... as regras que eu criei!
But, who cares ?
Enfim, eu peguei um jogo inspirado em anime, outro em mangá e por último um crossover. Se tem lógica ou não, dane-se.
Dragon Ball Z: Supersonic Warriors
Esse jogo é incrível!
Olha, francamente, o gameplay do jogo é meio duro, um pouco travado e tudo...
Mas você provavelmente está se perguntando por que causa, motivo, razão, circunstância, eu estou usando justamente essa joça ao invés de um jogo com gameplay excelente como Naruto Ultimate Ninja 5 ou mesmo Dragon Ball Z Tenkaichi Tag Team...
Mas a resposta pra isso é simples!
Ousadia! Essa é a palavra que define Supersonic Warriors!
O 2 é muito bom, presente no 3DS mas nem assim superou a ousadia do primeiro jogo...
É tudo bem simples, você escolhe o personagem e assim como em Alpha 3, ele se transforma no principal de forma que ele luta, ele vence, ele evolui e ele encerra a história com ele como protagonista.
Olha, com o Goku foi algo normal, mas imagina minha reação ao jogar com Vegeta, Frieza, Cell, Piccolo e Trunks, todos como principais com suas respectivas visões, personalidades e treinamentos!
Imaginem a minha cara quando eu escolhi Kuririn e vi ele treinando com senhor Kaiô e aprendendo Genki Dama... e como ele controla Ki melhor que o Goku, ele pega uma Genki Dama menor e mais concentrada COM UMA MÃO SÓ.
CARALHO! FOI FODA PRA CARALHO!!!!
Ou então o final de Piccolo, que de tão surpreendente prefiro deixar vocês leitores na expectativa.
Mas sem dúvidas, o melhor de tudo foi jogar com Frieza. O melhor vilão da série.
JoJo's Bizarre Adventure: Heritage for the Future
Lançado inicialmente no CPS-III, JoJo's é um dos poucos jogos que a poderosa placa teve tempo de produzir antes de morrer.
Eu imagino que deve ter pegado meio mundo de surpresa, por tratar de um jogo baseado num mangá e que mesmo sendo conhecido, sua fama se remete em extrema maioria ao oriente, deixando muitas pessoas no ocidente com aquela sensação de: "Que porra é essa ?"
O jogo tem personagens muito bizarro (o nome do mangá diz tudo) com pessoas invocando "espíritos" e outros usando armas de forma improvável e etc...
Na verdade, o jogo se basea no terceiro arco do mangá, Stardust Crusaders, e segue de forma nada linear a história do mangá, uma história muito boa, diga-se de passagem!
Assim como Alpha 3, o personagem escolhido vira o protagonista, e você deve desvendar sua aventura e chegar ao final. E é bem interessante, por terem explorado até mesmo os personagens que na história original morrem como principais, algo semelhante ao Charlie/Nash do Street Fighter, que apesar de oficialmetne sua morte ser no final de Guile, ele ainda assim tem um final dele como protagonista.
Isso é o tipo de coisa que agrada gregos e troianos, por nunca verem seus personagens favoritos como fracotes, afinal de contas, num jogo de luta dificilmente um cara fraco terá carisma o suficiente pra superar o fato de ser um fraco!
Coisa que até onde me recordo, somente o Dan conseguiu.
Mas honestamente, o destaque desse jogo não é somente por "ter história" e sim no fato de como ela é contada, com diálogos antes e depois de cada luta, justificando-as e tornando elas nada desnecessárias, caso tenha alguma luta sem sentido, eu realmente não me lembro e olha que eu zerei com todo mundo. Mais de uma vez!
Como se não bastasse o fato de ter sido bem trabalhado no roteiro, principalmente por ter um mangá como base, o sistema dele é fantástico, com o controle dos Stands, que é a materialização da força vital de cada personagem, algo parecido com Persona da Shin Megami Tensei!
E o sistema em alguns personagens funciona de maneira diferenciada, parecido com BlazBlue, porque alguns personagens podem invocar seu stand livremente, e outros só o usam como auxílio de coisa ou outra, e ainda tem alguns que são estranhos como Mahrahia (Mariah) ou Alessi e nem por isso ruins.
Melhorando ainda mais as coisas, a Capcom soltou esse jogo em HD na PSN e na Xbox Live, vale muitíssimo a pena! Ainda mais se levar em conta que pode se tirar a censura do jogo!
Capcom vs SNK 2: Mark of the Millennium 2001
Em termos de qualidade num crossover, nenhum jogo se iguala à esse! Isso é um fato mais absoluto que as verdades do universo.
Por mais que eu me divirta mais com Marvel vs Capcom 2, e ele provavelmente seja o meu favorito, não é muito difícil ver seus erros e constantes problemas.
Capcom vs SNK é uma série que começou bem interessante no primeiro jogo, e manteve um espírito bem bacana, com variações de personagens (normal e EX) e golpes entre elas, somente duas barras (uma da Capcom e outra SNK) e muitas outras coisas.
A ideia era boa, boa até demais, a jogabilidade tinha leves inspirações na SNK assim como músicas e cenários, pra atrair o público da empresa rival mesmo, uma vez que por motivos óbvios a galera da Capcom já estaria presente nesse público!
Depois o segundo jogo veio com tudo. Simplesmente a ideia do 1 turbinada!
Não eram mais 4 botões pra bater e sim 6, inspirados em Street Fighter, várias barras de jogabilidade sendo elas que vão determinar o modo de especial, se o personagem vai correr ou dar dash, se terá esquiva ou não e etc...
Além de terem removidos o lance de versão de golpe pra cada personagem, todos agora tem somente uma versão e com todos os golpes. E se querem saber, melhor assim!
E ao contrário dos finais idiotas do primeiro jogo, caso vença os chefes secretos do jogo, verá alguns escritos de cada personagem, que mesmo de forma simples ilustra seu final.
Muito melhor que os finais do Street Fighter X Tekken, certo? A Capcom meio que cagou na retranca com esse jogo...
Capcom vs SNK 2 foi e ainda é o ápice dos crossovers, personagens carismático, equilíbrio e uma jogabilidade alucinante. Só as músicas que são meio sem graça mas pelo menos melhor que as do Marvel vs Capcom 2, só que pra isso não é necessário muito esforço mesmo...
Esse jogo foi o último dessa união entre as duas empresas, o último bom pelo menos, porque depois foi anunciado SVC Chaos: SNK vs Capcom, usando a já super ultrapassada pra sua época placa NeoGeo.
Se você conhece o jogo, sabe que o nome "Chaos" diz tudo à respeito dele, é um caos total essa aberração do mundo dos games. Uma ofensa aos jogos de luta!
Perguntei ao Fulgore o que ele achou do Chaos, e ele me reagiu assim:
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Mas finalizando esse post, espero que tenham gostado, sinceramente, como eu disse lá em cima, foi uma postagem completamente pessoal... assim como todas as outras, é claro!
Aquele tipo de ideia que surge da puta que pariu da sua mente e você quer botar em prática!
E agora que eu fiz e falei dos melhores, qualquer dia eu faço um falando dos piores, algo como um "Troféu Privada" pra eles ou coisa do tipo.
Depende da minha vontade, e claro, do pedido de vocês também.
Enjoy!
10 comentários:
Reza a lenda que quem curte Virtua Fighter é meio sinistro e não tem vida.
Faltou constar o Bushido Blade de ps1 que é um ótimo game realista.
Fiquei curiosa para jogar Darkstalkers Chronicle: The Chaos Tower, mesmo sabendo que vou me sair a maior n00b kkkkkk. O jogo parece bem legal *-*
Muito bacana o post,
Vou procurar ver se virtual fighter é legal xD.
Faltou o Power Stone e Rivals Schools(Project Justice) Que são muito foda(na minha opnião).e que infelizmente a capcom deixou no gelo.><
Eduardo, Power Stone é bom mesmo, mas sei lá, falta algo pra ser um SUPER jogo, mesmo sendo bom demais, Project Justice é muito foda, mas não tive acesso a todos, seria uma puta injustiça...
Laura, o Darkstalkers é sensacional, é lindo de ver, jogar, as músicas e tudo mais.
E Lucas. De fato, quem aprende a jogar Virtua Fighter se desliga tipo... LEVEMENTE DA REALIDADE!
Eu demorei meses pra aprender a jogar com uma meia dúzia de personagens O_O
pô Juninho, que bom eu entrar aqui e ver outro post seu.
concordo com o SFZ3, é o unico Street Fighter que parece se importar um pouco com o enredo. mas mesmo assim, ele não é o meu favorito, prefiro o SFZ e SFZ2...não sei dizer, mas acho que as versões anteriores tinham algo a mais.
Soul Calibur, em termos de enredo...putz, tipo, até hoje ninguém foi capaz de destruir a Soul Edge? e concordo, do SC 1 até o SC 3(o melhor da franquia, disparado) o jogo era bom, já quando chegou na nova geração de consoles.....tenho o SC 5 e já elejo como o PIOR GAME DA SÉRIE, se não de todos os jogos dessa geração, até MK Vs DC era melhor.
e você não gosta de Fatal Fury? Herege! :)
MK9 é estupendo, vou compra-lo quando tiver chance.
e Jojo Bizarre Adventure é muito bom também. tenho o aqui em casa e sabia que esse game inspirou o jogo de RPG chamado Persona? pois é.
que venha mais posts.
Pois é Leandro, essa do JoJo's Bizarre ter inspirado a melhor franquia de RPG's eu tava por fora... mas Soul Calibur caiu buraco abaixo mesmo do IV em diante, o 3 foi o melhor sem sombra de dúvidas. E o lance do Fatal Fury, pois é, sou herege mesmo manolo, só curti Real Bout e nem todos os jogos D: E MK9 é o melhor jogo de pancadaria da geração pelo pacote completo, por que em gameplay superar a Capcom é uma tarefa que nem mesmo as lendas urbanas ousam desafiar...
Muito Obrigado pela força cara, tenho visto que você tem curtido e se interessado ao ler e interpretar o que eu posto da maneira mais coesa e respeitosa possível. Valeu cara! ^^
Street Alpha 3 é o melhor o//
killer instinct! Passei boas horas da minha vida desbravando combos nesse jogo, era muito foda! ^^
CADE o MARVEL vs CAPCOM 2 ? sem MvsC II não há vide meu bom!
Mas ele foi citado nos Crossovers, mas em qualidade nenhum desse ramo ainda chegou sequer perto do Capcom vs SNK 2...
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