4 de abril de 2012

Megaman X2


E eu estou numa vibe e tanto de Megaman X, não acham ?

Enfim, quem acompanha o blog, sabe o quanto sou fã de muitos jogos e entre eles é Megaman X e deixei bem claro na minha última postagem quando abordei o primeiro da série.

Entretanto pra começar a postagem, como eu jogo a versão americana, eu coloquei essa capa, mas ela é um tanta feia principalmente se você leitor comparar ela com a versão japonesa.

Quer apostar ?

Manja só.


Sentiu a diferença ?

Eu sei que o começo já não foi muito promissor, mas tudo bem. Vamos ao que realmente interessa.

Seis meses depois de derrotar Sigma e ver seu amigo se autodestruir pra salvar sua pele, X continua como Maverick Hunter e ainda na caçada pra destruir o restante de rebeldes Mavericks.

Entretanto, pouca coisa mudou desde o fim de Sigma e X continua no combate violentamente, tanto que no começo chega usando sua Ride Chaser (motoca futurista, se preferir) pra chegar ao local e já chega em alto estilo mandando ela em cima do inimigo.


Usando novas informações do Dr Cain. ele descobre uma região onde ainda se encontravam muitos Mavericks, e por trás deles está os X - Hunters. Três aliados de Sigma que estavam ajudando o vilão pelas sombras, e eles pegaram o restante do corpo de Zero que foi dividido em três partes.

Mas antes de tudo. Provavelmente se você leu a primeira postagem e viu o roteiro deve estar confuso. Afinal de contas "Quem é o Dr. Cain ?"

Bom, eis o velhote aqui.


Seguinte... Somente no prólogo do primeiro jogo, depois do logotipo da "Capcom" que mostra o corpo de X, as funcionalidades tudo mais e mostra que "Dr Cain encontrou o projeto do Dr Light e o ativou" e nada além. No primeiro jogo ele sequer é citado ou aparece no decorrer da história, mesmo no Maverick Hunter X que apesar de ter mais complementos eu acredito que seja coisa pra preservar a idéia do jogo "clássico" que os fãs têm.

E bom, a respeito de Sigma. Ele é um vírus, em todo caso só precisa de novos corpos, o que pra ele é moleza pelo jeito. E ele simplesmente volta, sem o jogo te falar um motivo sequer.

Continuando e agora, a parte mecânica do jogo.

Bom, ela é a basicamente a mesma do primeiro, com uma leve alteração que é no Dash, agora X não precisa de uma armadura pra dar dash como no primeiro jogo.


No restante se mantêm absolutamente intacta, escorregando pelas paredes, buster carregado, sub tanks, corações e todo o padrão da série que foi criada no jogo anterior.

O gráfico do jogo em si é melhor, dá pra notar que tem pouco mais de cores e os cenários são mais bem coloridos em geral porém a limitação do primeiro jogo, acredito que fez com que os programadores tivessem um capricho maior, coisa que em X2 não foi tão encontrado.


Ter gráficos bonitos e sem os mesmos detalhes marcantes como no primeiro jogo é um passo pra trás e tanto no meu ponto de vista.

A trilha sonora segue o mesmo padrão do primeiro jogo e novamente temos o mesmo problema dos gráficos. Mesmo em midi a trilha sonora do primeiro jogo é incrível, e como já falei ainda considerada uma das melhores do console de 16 bits da Nintendo. E no X2 algumas músicas são um tanto genéricas, mas pelo menos não são ruins.

Pra mim por exemplo somente ficou bem marcada foi a música tema do Zero e do cenário do Flame Stag.

O sistema de armaduras ainda é o mesmo também, com algumas diferenças. O peitoral da armadura de X diminui o dano pela metade mas desse dano, metade dele é absorvido e vai preenchendo uma barra extra que só se obtém depois de pegar o peitoral, que é uma espécie de Giga Attack.

Sigma, no primeiro jogo tinha sabre de luz e agora garras de Wolverine. Coincidência ?

A parte do buster não mais carrega um super tiro como no primeiro jogo e sim solta dois tiros mediamente carregados, de cara achei estranho mas depois eu me adaptei e percebi que no gameplay do jogo funcionava muito bem principalmente por que é divertido usar os dois e destroçar duas filas de inimigos ao invés de uma só.


O upgrade nas pernas de X antes permitia um dash e como eu já falei, ele agora começa com um, e esse upgrade somente permite um dash aéreo. E muito útil se quer saber...


E a grande diferença foi no capacete que agora é mais útil que no primeiro jogo. Ele agora tem uma espécie de localizador de passagens e coisas secretas, muito útil por sinal. Afinal de contas... achar os corações e sub tanks nesse jogo é bem estranho, tudo fica em lugares não propriamente difíceis mas eu diria que improváveis.

E o gameplay do jogo foi incrementado em outro aspecto que foi no fim do jogo.


Os X - Hunters conforme você avança no jogo, eles ficam nas fases dos chefes normais do jogo, porém, em outros lugares, normalmente só acessíveis com uso de arma específica ou com parte da armadura pra tal feito. E isso é ótimo por que aumenta a vida útil do jogo. E não só nesse aspecto, por que cada membro dos X - Hunters carrega consigo uma parte de Zero. Mas é ae que vem uma coisa positivíssima e outra estranha.

A positiva é que obter as três partes de zero, muda o final, com Dr Cain reconstruindo-o e a estranha é o fato de como se obter as três apesar de parecer simples, é bem improvável.

Afinal de contas existe todo um modo correto de fazer isso, mas não irei dar spoiler dessa parte.

E se a pessoa entender o final do jogo caso ela faça errado, vai saber que tem coisas ainda a ser feito a respeito de Zero.


Apesar de ser um tanto quanto empurrado com a barriga tanto em roteiro quando na falta de capricho se comparado ao primeiro jogo, é um excelente título do Super Nintendo. Indicado principalmente pra quem quer conhecer a série. Afinal de contas a dificuldade dele é bem mais baixa que o anterior. E isso não o torna necessariamente ruim. Mas como eu sempre digo a respeito de Megaman X2:

"Dos bons, ele é o pior. Mas ainda assim muito foda."

Enjoy!

6 comentários:

Scariel disse...

Esse jogo só existe pra ressucitar o Zero.

João Carlos disse...

As músicas são realmente genéricas, mas você esqueceu de citar que os efeitos sonoros estavam mais limpos que no primeiro jogo e que os gráficos pioraram pra aumentar a qualidade dos personagens em primeiro plano, coisa que eles iriam corrigir no X3. :)

Juninho! disse...

Verdade, se tratando de competência, X3 é o ápice dos Megaman X do Super Nintendo ^^

Sheyla disse...

Wow!! Muito foda esse artigo! Megaman é Megaman e nada muda isso. É épico e tem seus fãs. O jogo é legal. O que eu acho mais bacana nele são os personagens e também (claro) a jogabilidade.

Juninho! disse...

Capcom tem o dom de criar personagens cheios de carisma, sinceramente, Darkstalkers é uma das provas, assim como Street Fighter, Final Fight e por ae vai.

Mauro disse...

Na verdade a história do primeiro megaman x se encontra no manual incluindo os detalhes de como doutor cain o encontrou, que construiu os reploids e alguns deles ficaram maus, conta que sigma era líder dos hunter e tudo mais.

O remake do psp apenas incluiu isso no próprio jogo.