21 de novembro de 2013

Batalhas Emocionantes dos Jogos de Luta!


Ei povo! Sentiram minha falta?

Pois é, eu andei meio sumido mas como eu sei que vocês não vivem sem mim, aqui estou.

Preciso de terapia pra esse ego descontrolado...

Enfim, recentemente, tive uma necessidade de criar algo, e eu não sabia do que falar exatamente, e eu fui puxando ideias e mais ideias do nada surgiu a ideia de falar sobre as melhores batalhas do gênero de jogos que tanto amo. Que são os de luta!

Nem foi tão difícil, apesar de muito cansativo, escrever sobre isso, maioria dos casos foi só relembrar de forma exata do que se trata pra não escrever uma eventual besteira, o que seria uma vergonha maior que o Marcelo Rezende falando que Assassin's Creed foi a causa daquele incidente com a família do garoto.

E não queremos que isso aconteça, né?

Dessa vez não é um Top e sim um mero post mostrando os meus favoritos e sugestões pra novos posts desse molde ou mesmo Top's são sempre bem-vindos nos comentários e não espere que eu diga o que "todo mundo gosta" porque quem lê sabe que aqui as coisas não funcionam desse jeito!

Porquem quem manda nessa porra é o Batman sou eu.

Whatever, let's begin!


JoJo's Bizarre Adventure - Jogando Com Os Heróis.

Você deve estar se perguntando:

"Por que diabos somente com os heróis?"

Olha, o lance é o seguinte, JoJo's Bizarre é um mangá. Como todo mundo sabe, e esse jogo retrata o arco de Jotaro e seus amigos na busca de uma cura pra mãe dele, que ta à beira da morte por ter tido o próprio Stand (energia vital manifestada) despertado por Dio Brando de forma que poderia mata-la. Nisso tudo, os seus amigos vão até o Egito descer no loirinho metido à besta uma bela de uma porrada.

Pose estilo Backstreet Boys

Porém, quando se joga com os heróis cada um tem lá suas motivações e seus próprios motivos pra se aliar à Jotaro numa busca de um meio de derrotar Dio. Afinal Dio por motivos de enredo tem uma apelação descontrolada à seu favor.

Mas a grande graça por trás da jogatina dos heróis é a aventura, os diálogos que mostram como tudo acontece, a luta contra o controlador de água, Vanilla Ice, os rivais de cada personagem. Tudo isso é muito diferente de herói pra herói mostrando em alguns casos personagens que morrem sobrevivendo e outros que sobrevivem morrendo. Isso acrescenta MUITO pra quem joga focado no enredo, cativado pela pouca história que um jogo de luta pode oferecer.

"Jotaro, cai fora dessa cadeia antes que eu te enfio no seu próprio cu"

Agora, apesar do jogo ter vários personagens e isso incluir vilões. Eles não foram devidamente explorados, e quando se joga pelo enredo, o foco acaba sendo os próprios heróis muitas vezes ou então uma mera desculpa boba como Maraiah que faz tudo por Dio por ele ser bonito.

Oh céus... Eu não merecia jogar esse jogo tão fantástico com ela pra receber esse baque no final.

Porém, a única graça de jogar com vilões é que normalmente os últimos chefes são os próprios heróis. Isso é legal.

Isso sem falar nos personagens destraváveis no Arcade por comandos dentro do sistema (nos consoles vieram liberados) e esses tem enredos ainda mais idiotas...

E apesar do enredo geral ser todo muito bom, o destaque acaba ficando pros heróis justamente por ter uma jornada que faz mais sentido e carrega com eles todo um diferencial. Sem falar nos seus finais que são sempre fodas.

E ainda fico puto por lembrar da história dos vilões, custava alguma coisa fazer uma adaptação inteligente?

HEIN CAPCOM?

Darkstalkers - A Luta Contra Jedah

Pra quem não sabe, Darkstalkers é um jogo onde vários personagens de lendas urbanas se enfrentam e saem no tapa por motivos distintos.

Porém, como todo jogo da Capom em sua esmagadora maioria, o jogo não tem um devido prólogo mas ao menos costuma ter um final minimamente satisfatório se você jogar Vampire Hunter/Savior 2, ou o port do PS1 conhecido como Darkstalkers 3, e é desse jogo que me refiro, dessa última versão.

O chefe antes de Jedah, era Pyron, um amontoado de chamas genérica e sem graça, que até mesmo tinha tatsumaki senpuu kyaku na maior referência visual de um personagem na história da Capcom.

Depois colocaram o que seria a lenda urbana do capiroto, o diabo ou qualquer coisa semelhante. Porém com propósitos melhores. Jedah na verdade queria destruir a Terra pra salvar o Makai, o reino dos demônios.

Ele suga almas pra si, mas a quantidade absurda que ele queria de almas era pra alimentar o mundo dos demônios, assim salvando-o. Tornando ele mesmo que de forma sutil, um vilão com pequena profundidade.

Agora, a emoção de lutar contra ele, é por outro motivo!

Começando por isso:


Esse é o cenário da luta contra ele, lindamente batizado de "Feto de Deus". Causando certo desconforto logo de cara, e depois nos deparamos com um sujeito assim:


O cara tem muito estilo, e como se não bastasse o fato de ser o diabo brincando de morte com essa foice. Ainda temos que lidar com o seu sarcasmo e surtos de insanidade.

Jedah bate nos seus inimigos com o próprio sangue, com garras, usando suas "asas" pra perfurar o inimigo rodando e tudo isso dando MUITA RISADA que deixariam Coringa cheio de orgulho com tamanha psicose.

Se querem a prova, confiram aqui.

Sério, acho que por isso senti (e ainda sinto) uma emoção muito louca quando jogo Darkstalkers e chego na batalha final. Ele não é dos meus últimos chefes favoritos sem um bom motivo.

The King Of Fighters 97' - As 3 Batalhas Finais

"Ei Juninho, seu boçal de merda, o jogo é todo foda, num vem com essa de 3 batalhas finais".

Pra você eu mando um singelo foda-se, se é que pensou isso antes de ler o título ou o motivo do qual escolhi as 3 batalhas finais.

Assim como em Darkstalkers, The King of Fighters de modo geral não possui um prólogo satisfatório, o que se entende é que se trata de um torneio televisionado e nada além.

Isso não é necessariamente um problema, abaixem esses facões e machados.

Porém, quando terminada a batalha contra o sexto trio. Você vence o torneio e durante o anúncio do trio vencedor...

EIS QUE ALGO ACONTECE!

Iori fica possuído:


Ou Leona, caso você seja como eu que sempre (eu disse SEMPRE) joga com ele no grupo:


Tudo isso acontecendo ligado à uma música MUITO FODA fazem toda a diferença no clima do jogo.

Depois disso, chega a vez de entrar o New Face Team dessa vez em sua forma verdadeira sendo assim o Orochi Team, e o mais legal dessa batalha é que o cenário meio que interage com o rival que se enfrenta, começando por Chris que tem chamas púrpuras como Iori e as usa de forma semelhante à Kyo, e o cenário fica com chamas roxas.


Shermie com sua franja tampando parte do rosto e pernas quase que todas de foram, com golpes elétricos semelhantes à Benimaru (com direito à trovão enquanto ela faz a pose antes do clássico "Ready... GO" e com isso os cenários ficam com trovões caindo à todo tempo.

E finalizando com Yashiro que simula golpes semelhantes à Goro Daimon, o que não é uma boa ideia (ele normal bate bem mais legal) e com isso o cenário fica com um aspecto vulcânico do qual não faço ideia de onde surgiu mas gostei.


Finalizando tudo, Chris se mostra o líder do grupo e novo receptador pra Orochi (sendo que olhando pro grupo dava a impressão que o líder era Yashiro e Chris era o mais frangote) e com isso Orochi retorna à vida depois de sei lá quantos trilhões de anos tirando soneca.

E a batalha com ele, também com outra música bem foda, conhecida como Origin of Mind, ajuda muito no clima de batalha final, toda aquela tensão transmitida de forma bem semelhante à um anime ou mangá.

Eu posso estar errado, mas foi assim que me senti jogando.

E a semelhança de Chris com Justin Bieber é assustadora, o que torna o personagem ainda pior. Que BOM que ele se transforma.

Adoraria também saber como os tênis dele viraram sapatos depois da transformação pra Orochi... E principalmente por que diabos uma entidade usa sapatos.

Cyberbots: Full Metal Madness - A Campanha Inteira Com Qualquer Personagem

Assim como JoJo's Bizarre, Cyberbots teve o prazer de não ser muito famoso.

Porém, pra piorar tudo, a única versão americana do jogo foi no seu lançamento em Arcade, a única versão portada é do PlayStation e ainda assim em japonês.

O que é uma puta pena pra gente. Se quisermos jogar vamos ter que sofrer jogando em emuladores. E eu não me refiro sofrer por achar um emulador, afinal de contas qualquer calculadora roda CPS-II.

O grande problema é que além do enredo fantástico de cada personagem, a dificuldade do jogo é MUITÍSSIMO ABSURDAMENTE ALTA.

6 personagens num jogo foda desses... Pois é Capcom...

Porém, o roteiro do jogo é do tipo simples e bem escrito, assim como o jogo citado acima. A diferença é que JoJo's Bizarre já tinha uma "desculpa" pra ser tão bom, afinal é um mangá retratado num jogo enquanto Cyberbots é uma história do zero.

E quem diria, muito bem feita. Coisa rara pra Capcom em termos de enredo. Afinal de contas o padrão de Street Fighter II SUPER seco, sem sal e sem noção com finais pouco explicativos se repetiu por muitas luas.

E como se repetiu, puta que pariu! Mas acho que tudo isso contribuiu pra obscuridade do jogo.

Outra coisa legal é que apesar do enredo focar nos personagens, eles estão numa coisa legal chamados...

ROBÔS GIGANTES! ISSO É MUITO FODA! TODO MUNDO AMA ROBÔS GIGANTES!

*Morando aqui nessa cidade, enfrentamos muitos delinqueeeentes, em alta velocidade... NUM CARRO ROBÔ GIGAAAANTEEEEE...*

Ops, me empolguei, Megas XLR é assunto de outra hora.

Santana não discute, ele chuta. Não debate, ele bate.

Mas o legal é que cada tipo de robô tem vários modelos, e isso ascrescenta no gameplay do jogo. Mas onde fica a emoção desse jogo?

Acredite. O que eu falei na frente do nome do jogo diz tudo, cada personagem tem sua motivação, seus conflitos e é explorado de forma sutil e simples.

"Mas Juninho, não é esse o jogo do Jin Saotome? No Marvel vs Capcom ele parece uma piada, um cara engraçado que tira a roupa do nada, como esse jogo poderia ser sério?"

O que posso dizer é que distorceram o personagem. No jogo ele é sério. E MUITO mais legal. Isso no Marvel vs Capcom funciona mas no final de tudo ridicularizaram ele pra nem sequer o incluir no terceiro jogo da franquia.

Falando em Jin, quando jogarem com ele, lembrem-se do confronto com Helion. Aquela nave espacial pegando fogo e explodindo ao passar da luta, tudo se incendiando e aquela música fantástica tocando.

Deem uma olhada, é a mesma luta com o passar do tempo.

A história dele e do Santana foram as que eu mais curti, mas todas são fodas, épicas, com excelentes diálogos durante as lutas e finais muito fodas. Super recomendado! Qualquer dia exploro ele com mais afinco no blog!

Street Fighter Alpha 3 - A Campanha Inteira e a Luta com M. Bison

Você deve estar se perguntando porque eu usei o termo "campanha inteira" e acabei deixando outro destaque pra batalha final...

Olha, é bem simples.

Quando se joga Street Fighter, são lutadores ao redor do mundo praticando e tentando melhorar à todo instante com os melhores de cada ramo seja lá seu motivo... Não é um torneio como The King of Fighters. Só no IV, mas tinha que ser uma ideia idiota de um cara prateado com símbolo rodando na barriga...

Mas voltando à falar de coisas boas, em Alpha 3, quando se seleciona o personagem um prólogo é revelado sobre ele, sendo esse o ÚNICO jogo da série que tem uma tentativa de te cativar além do gameplay que já é fabuloso, com um pequeno, sutil e apesar de simples, enredo muito bom.


Nele é relevado sobre o personagem, sua motivação, ou o que motiva a continuar lutando e etc... Passado isso, temos dois rivais pra cada um e depois de tudo enfretamos Bison.

Mas calma, calma... Não é tão simples.

Os seus rivais são diretamente ligados de forma inteligente em 90% dos casos, claro que aqui e ali temos uma ou duas viagem na maionese mas é natural, jogo de luta nem sempre faz sentido.


E depois o militar vermelhão.

Porém, a grande sacada entra aí...

Nem sempre Bison está disposto a lutar, depende MUITO do personagem escolhido, e ele faz pouco caso do seu personagem escolhido NA SUA CARA, colocando assim Balrog ou Juli e Juni de uma vez contra você, antes de enfrenta-lo.

Isso quando ele não coloca seu melhor amigo contra você, como foi o caso de Ken.

E falando nisso, isoladamente do Ken, que final foda o dele, acho que é o único final decente do loiro americano na série. Assim como a esmagadora maioria dos personagens tem um final SUPER foda, como por exemplo Ryu (um dos melhores), Rose (inexplicavelmente foda), Guy (o meu final do jogo favorito), Cody, Blanka e até mesmo Dan.

Bison quando decide lutar contra o personagem logo de cara, significa que de alguma forma ele o entende como ameaça, porém, em alguns casos ele precisa "notar" isso de forma clara, e por isso manda seus asseclas.

E isso é uma coisa muito legal dentro do enredo do game. Você ta lá jogando com determinado personagem no qual o último chefe te acha TÃO LIXO que te manda duas capangas mulheres (machismo manda lembranças, afinal precisa de duas mulheres contra um cara) ou Balrog, depende da situação.

O carinhoso Bison ataca novamente.

Enquanto eu escrevia sobre Bison, Dipaula dá uma leve risada de satisfação. Acreditem em mim.

Essa batalha final também se torna ainda mais emocionante devido à Brave Or Grave, que é uma das melhores e isso se não for a melhor música de batalha contra um último chefe que já vi na vida, vai carregar emoção e agonia assim lá longe, ela é FODA DEMAIS.

E essa emoção dobra quando o último chefe é um cara que te desce a porrada ao invés de mega roubalheiras como chefes da SNK ou Shao Khan, diferente deles, Bison desce do seu patamar de entidade pra um mero lutador e te mostra que ganha de você no seu próprio nível, na base das artes marciais.

Se você jogar as versões Arcades sua emoção será ainda maior, afinal... SE PERDER É GAME OVER!

O foda é que o maldito te desce a porrada, mas o Psycho Crusher dele é realmente aniquilador... Não é muito difícil prever o padrão de quando ele vai usar ou não, realmente dá pra aprender e quase nunca toma-lo, mas se tomar.... Já era! Cerca de 75% da sua energia vai pro espaço.

Bushin mostrando quem manda

Mas é recompensador, afinal como eu disse a esmagadora maioria dos finais esclarece o que foi dado no prólogo do seu personagem de forma muito foda, finais com diálogos simples e interessantes e usando os sprites do próprio jogo.

Lembre-se Capcom, às vezes um final assim, pode ser mais cativante que uma animação de quinta (como em SFIV) ou finais estúpidos (SFII e SFIII).

E pensar que em Alpha 3 os finais são feitos com meros sprites e algumas ilustrações...


Soul Calibur III - Tales Of The Souls

Aaaaaaah Soul Calibur, o que falar dessa franquia maravilhosa?

Em Soul Calibur I e II, o jogo seguia a receita de bolo clássica pra um jogo de luta bom.

Começa o jogo, derrotamos os oponentes, damos um mega chute na bunda do último chefe que apela consideravelmente e depois vemos o final feito com ilustrações lindas contando o enredo do personagem dando assim uma conclusão digna e definitiva pro que jogamos de forma inteligente e absolutamente coerente.

Tudo isso no Arcade, mas ao jogar o terceiro da série, não temos um "Arcade".

Eis que nos deparamos com "Tales Of The Souls".

Deixando bem claro, a trilha sonora de Soul Calibur é sempre IMPECÁVEL. E acredito que ela além das batalhas épicas de espadas seja a maior responsável por tamanha empolgação, por tamanho drama e emoção envolvidos em seus combates.

Olha isso, até o lixo Soul Calibur IV e a aberração do V tem músicas excelentes. Ao menos alguma coisa salvou esses dois.

Mas no 3, o Tales Of The Souls funciona de maneira que é no mínimo BRILHANTE.

Segundos após escolher seu personagem, um lindo prólogo lhe é apresentado contando os eventos anteriores que o botaram especificamente naquela situação, e além de tudo nos dá a razão e como começa sua jornada.



Se você que nunca teve curiosidade ou acesso pensou:

"Poxa, que foda, daí pra frente é só enfrentar os inimigos até chegar no último chefe."

SE ENGANOU!

Tão feio, que até o meu camarada de mesmo nome riria de vocês.


Acho que 99,9999999% de vocês nem imaginavam que por trás de um "Juninho" haveria um nome desses.

Eu agradeço quem teve pena de mim por esse instante.

Como assim você não conhece o Nelson? Vá adquirir cultura caso não o conheça.

Eu hein...

Mas depois do prólogo, o que se decorre é simplesmente uma introdução, sim, uma introdução dizendo a atual posição do personagem, o que ele está fazendo e pra qual caminho deve seguir.

E sim, isso altera o final, e o seu progresso até ele, deixando novamente o jogo FANTÁSTICO.

Você pode muito bem incorporar a personalidade e dentro do que você julga como melhor, você decide como ele agiria e com isso você com o mesmo personagem acaba zerando 3 mil vezes só pra testar todas as ramificações e possibilidades de caminho até o final.


Você pode perseguir alguém, eliminar um inimigo que poderia te atrapalhar, pegar informações numa arena, ir de navios até outros pontos do mapa e outras muitas opções todas disponíveis ao personagem à cada luta, é o típico jogo onde saber inglês faz TOTAL diferença no seu mergulho ao universo do jogo.

Isso sem falar no combate contra Zasalamel que é SEMPRE épico.


Incrível como por trás da busca por uma espada DO MAAAAAAAUUUUUUU e uma espada boazinha que pouca gente se importa e busca por ela, eles fizeram um enredo do caralho. Com profundidade em cada personagem e caminhos alternativos ainda por cima.


O grande problema é que diferente dos dois primeiros jogos, SCIII não é um jogo casual, ou sequer simples, pelo contrário, algumas batalhas com o passar do game exigem MUITO do jogador, deixando ele retardamente difícil em alguns casos.

Mas só pelo enredo, já vale muito à pena.

É tão bem bolado o enredo que até os personagens que você não gosta (visualmente) podem se tornar mais interessantes por conta e sua narrativa e enredo.

Aconteceu muito disso comigo, viu? Eu recomendo!


Menções Honrosas:


Gundam Wing: Endless Duel e Virtua Fighter 4 - Malditos Últimos Chefes

Novamente, deve estar se perguntando:

"Que diabos esse preto tem na cabeça de colocar um jogo de robôs gigantes e um luta tão sóbrio num mesmo tópico?"

O motivo é simples:

Eles são emocionantes de maneira idêntica: na batalha final e pelos motivos errados.

"Como assim pelos motivos errados?"

Os dois jogos começam tranquilos, você derrota um bom número de oponentes com certa dificuldade...

Mas no final do jogo, VEM A BOMBA!

No caso de Gundam Wing é Epyon, numa das maiores apelações já vistas num jogo de luta, ele apela, bate muito, tem um chicote que pega a médias e longas distâncias te impedindo uma aproximação camarada e tem um especial que mesmo defendendo TIRA MUITO, e quando esse especial te acerta... Sua única opção é ajoelhar no milho e implorar que Odin tenha piedade do seu ânus sendo atravessado loucamente por um robô vermelho com chicote de tiazinha.

Maldito shoryuken de espada... Tira muito e ainda corta tudo =/
E caso pense que com a Dural é diferente dele... Ó pobre mortal iludido, com ela chega a ser ainda pior.

Porque com Dural ou você ganha e leva tudo ou perde e dá Game Over. E a maldita mulher de prata feita em laboratório apela loucamente, te dando aquela mega surra de pau mole te deixando com vergonha de ter existido até aquele breve momento.

E caso tenha sorte, vença o Round 1 contra ela, garanto que no segundo ela te dobrará e te usará como peso de papel.

Dural ensinando o que acontece quando você OUSA vencer o primeiro round...

Na casa do Dipaula jogando contra ela certa vez, tomei uma surra tão grande que tomei pouco de trauma do Virtua Fighter 4 e depois dos 3 meses de terapia comecei a agradecer por ter o 5 no PS3 e ele ter uma Dural minimamente combatível.

O conjunto da obra, cenários, personagens e músicas nos dois casos funcionam muito bem dando aquela emoção, porém mesclada à uma alta dose de frustração.

Mas o motivo de estarem aqui é justamente o fato de apesar de toda apelação, ainda serem combatíveis, nada comparado à Magaki de The King of Fighters XI ou o chefe do Rage of the Dragons que não me lembro do maldito nome, mas acho que era "Dragon".

Porque esses dois citados, pra serem vencidos é necessário um pacto com o capiroto e uma dose de sorte tão grande que deixasse até mesmo Gastão, primo do Donald, impressionado.

Tekken 6 - Batalha Contra Jin

Eis que todo mundo à essa altura de campeonato ao menos já deve ter jogado Tekken...

E se não jogou Tekken, quando voltar pro planeta de onde veio, mande lembranças.

Porém, Tekken sempre foi um jogo com enredo de merda, logo falar do enredo dele é o mesmo que dizer o quanto fede a bosta de um cachorro na porta da sua casa.

Caso vocês leitores nunca tiveram um cachorro cagando na porta de suas casas, invejo a sorte de todos vocês.

Mas enfim, Tekken é um jogo relativamente simples até demais, é sempre aquela quantidade de batalhas até o último chefe.


Mas em Tekken 6 por motivos de *COF* *COF* enredo *COF* *COF*, agora Jin é um malvadinho, ou pelo menos faz muita pose como um, e age como um tirano, e com isso antes de enfrentar uma aberração tosca pra caralho conhecida como Azazel e um robô escroto como bônus stage, temos de enfrentar Jin como um sub-chefe.

A ideia é até legal, colocar o herói da série como sub-chefe. Apesar que eu acho que ficaria melhor ele como CHEFE.

Pensem comigo, Heihachi já foi chefe, depois Devil, e em seguida Ogre (e True Ogre)... E quando as coisas pareciam ruins aparece um Heihachi de cueca, um Heihachi mais velho com boca na barriga (Jinpachi) e por fim no sexto jogo temos um monstro que seria facilmente combatido pelas Meninas Super Poderosas, afinal de contas, é uma aberração fora do tamanho de grande, coisa de Townsville mesmo.

Primo distante de Azazel fazendo participação nas Meninas Super Poderosas

Acho que uma pessoa normal ficaria legal sabe, sem monstros ou um cidadão de meia idade de Cueca, que diabos esse Harada tem na cabeça?

 Mas sobre Jin é assim...


Quem joga Tekken desde o começo, sabe o quanto a série foi melhorando e ficando cada vez mais complexa e no quinto game tivemos um avanço grande e ainda maior no sexto. Então com isso os golpes aumentaram, a dificuldade dos combos e com isso a inteligência artificial do jogo ganhou um mega boost que deixaria Super Street Fighter IV com inveja.

Enquanto SSFIV no Hardest dá sono de fácil (com exceção pra Seth), Tekken 6 no Normal pode muito bem te desanimar às vezes, porque no terceiro ou quarto cenário, enquanto você ainda está se adaptando ao jogo, a CPU te levanta, dá combos, bate deitado, chuta sua bunda e ainda assiste o Roda A Roda Jequiti com Silvio Santos numa TV portátil e tudo isso de uma vez.

E quando chegamos em Jin...  Credo! Acho que são minhas palavras: CREDO!

Apesar de emocionante, é bem estressante pelo tempo que se leva pra adaptar à dificuldade pouco mais elevada no jogo, e essa música sinistra ajuda muito na hora pra nos fazer cagar de medo e chorar de raiva.

Mas não é nada impossível, é só um baque inicial muito forte pra um jogo recém chegado em suas mãos. Entendem?

2 de novembro de 2013

Vilões Carne-de-Pescoço dos Games!




            Como vão, meus caros e ociosos leitores do Lugar de Nerd? Quem vos fala é Dipaula, colaborador esporádico (aprendi esta com o Batman!) deste construtivo e didático blog.

            Há um tempo atrás publiquei aqui minha primeira postagem: Antagonistas Marcantes nos Games. Nela eu diferencio antagonistas de vilões, sendo que uso o primeiro termo para definir vilões que possuem motivações plausíveis para serem assassinos de beatas, descrevendo alguns dos que mais me marcaram nos games.

            Hoje minha proposta é falar do outro grupo: os vilões! Enquanto os antagonistas possuem background e razões convincentes, os vilões simplesmente são (ou pelo menos crêem que são) melhores, mais capazes ou mais poderosos que a massa de símios que os cerca. Sendo assim é simplesmente lógico que eles os dominem, é a lei da natureza! Ora, pois!

            Para ilustrar o que disse, farei uso de uma célebre frase do vilão Sinestro, inimigo dos Lanternas Verdes, personagens da DC Comics:

            “Ter todo este poder e não dominar o universo seria simplesmente loucura!”

            Eu é que não vou discutir com ele!

            Agora vejamos uma lista com alguns dos mais célebres da categoria!

M. Bison Street Fighter (Não! Jura?!)



            Ah... O que dizer de Vossa Fodeza Imperial Todo-Poderoso Lorde M. Bison-Sama?

            Ele é o mais poderoso, carismático e notável personagem de Street Fighter desde... Ora, desde sempre! Nunca houve ou haverá nenhum vilão na série que o supere! A menos, é claro, que você esteja considerando aquele fisiculturista metido a padre de duas cores do Gill ou aquele filho abortado da Dural de Virtua Fighter com o Tyrant de Resident Evil chamado Seth... Nesse caso eu lhe peço para apalpar seu crânio, pois deve haver uma singela viga de construção atravessando uma parte importante do seu diminuto cérebro...  MALDITO!!!

            Perdoem minha séria perda de compostura...

            Agora falando sério, ele comanda a maior organização terrorista do mundo (que a Shadaloo viva para sempre!) cuja influência alcança diversos governos da Terra, permitindo-o fazer o que bem entende onde bem entende sem que possa ser levado a julgamento. A única forma que os agentes da lei encontram para combatê-lo é desobedecer a seus superiores e caçá-lo por conta própria, muitas vezes burlando leis, já que o senhor da Shadaloo controla diversas organizações governamentais, tais como a Interpol e a Força Aérea Americana, deixando-as de mãos atadas.

            Ele também é um mestre em artes marciais sem deixar nada a dever a velhos chineses baixinhos bebedores de chá habitantes de montanhas que dizem “Shiryuuuuuuu”...

            Não bastassem suas habilidades marciais, ele tem simplesmente os super-poderes mais legais de todos: poderes psíquicos! Isso mesmo, ele pode dominar mentes, voar ou fazer você dar a volta ao mundo em oitenta segundos com telecinésia. Sem falar que ele pode envolver os punhos com energia sinistra para que seus socos doam na alma... Nem preciso mencionar o Psycho Crusher!

Bison está se lixando para a Lei Maria da Penha!
            Outra coisa linda a respeito de seus poderes é que eles nunca param de crescer, obrigando-o a trocar de corpo de tempos em tempos, pois o mesmo não suporta seu Psycho Power e explode que nem um monstro da série Kamen Rider! Porém nada temam meus caros, sua mente é indestrutível e ele sempre reencarna (chupa essa Aang!).

            Além disso, seus poderes também aumentam com as emoções negativas direcionadas a ele, como ódio, medo, hostilidade... E ele ganha a vida contrabandeando armas, seqüestrando, espalhando drogas pelo mundo, assassinando... Enfim, digamos que há muitas emoções negativas direcionadas a ele, deixando-o ainda mais poderoso...

            Para concluir (antes que eu fique o post inteiro falando dele), ele é o tipo de vilão que só perde mesmo por conta daquela história da justiça prevalecer no fim e bla-bla-blá...

            Huh? Como assim, “fanboy puxa-saco”? Não entendi...

Dr. Weil – Série Megaman Zero

            Já falei sobre ele em minha postagem sobre Antagonistas, disse que ele é um misto de Hitler, Lex luthor e Freddy Krueger. Hitler porque não hesita em exterminar populações para fazer valer sua vontade, Luthor porque é obcecado por subjugar seu inimigo Zero e é péssimo perdedor, por fim, Freddie Krueger porque é mais difícil de eliminar que vírus da gripe e sempre dá um jeitinho de voltar com sua icônica risada: “Muuu-ha-ha-ha-ha!”.

            Ele fez em dois jogos o que Sigma e Dr. Wily (aquele do “magamanzinho” clássico, não confunda os nomes!) não conseguiram em quase duas dezenas. Já explico:

            Após a batalha contra Sigma em Megaman X5, Zero tem seu corpo severamente danificado, por ter salvado o traseiro azul de seu amigo X... De novo. Seu corpo ficou tão ferrado, que os caras dos Maverick Hunters tiveram que construir um novo e transmitir sua consciência para ele. Agora, adivinhem que cientista humano nutria uma obsessão por Zero e o observava desde sempre, só esperando uma oportunidade de se apossar de seu poderoso corpo original...

            É isso aí! Dr. Weil toma posse do corpo original de Zero e o utiliza para criar o reploid mais filho de Satã de todos os tempos: Omega! Ele era tão poderoso que distorcia o tecido da realidade só por existir...

            Ah, sim. Na mesma época, um programa consciente chamado Elfa Mãe foi criado para eliminar o Vírus Sigma dos reploids infectados, fazendo-os deixar de serem mavericks. Claro, Weil também se apossou da Elfa Mãe e a corrompeu tornando-a Elfa Negra, que ao invés de eliminar o vírus, dava ao bom doutor controle total sobre os mavericks da Terra.

Sorriso de quem gosta de um mal feito...
            Assim, tendo Omega e um exército de mavericks a seu dispor, Weil inicia sua empreitada de dominação global. A guerra que se seguiu ficou conhecida como Elf Wars e varreu da existência a maioria dos humanos e reploids. No fim, seus planos foram frustrados por X e Zero, resultando em seu exílio para o espaço juntamente com os restos de Omega.

            A guerra foi tão terrível que Zero se pôs em sono profundo em um local secreto, para que ninguém mais usasse seu poder para causar destruição. X se sacrificou para selar a Elfa Negra, pelas mesmas razões.

            Viram só? Ele eliminou a maior parte da vida na Terra e fez com que seus dois maiores heróis saíssem de circulação. E ainda tem mais...

            Ele retorna de seu exílio com um corpo quase imortal, tendo reconstruído Omega, se apossando novamente da Elfa Negra e tomando o controle da civilização humana, apenas para fazê-los sofrer um inferno diário sob seu governo tirânico. Mesmo após sua morte (que resultou na morte definitiva de Zero, diga-se de passagem) a presença de seus restos no planeta resultaria em mais derramamento de sangue em um futuro longínquo, no jogo Megaman ZX Advent.

            E você pensava que Sigma era badass... HA! Pense de novo!

Riccardo – Haunting Ground
           
Não! Não tem nada a ver com Ezio Auditore!

            Comecemos com uma rápida explicação sobre o jogo Haunting Ground: nele, a jovem e indefesa Fiona tem de sobreviver a perseguidores psicóticos, se escondendo e fugindo o tempo todo de um grandalhão retardado e deformado, uma mulher artificial sanguinária, um velho paraplégico que se arrasta pelo chão, entre outros pitorescos personagens.

            Pois bem, Riccardo é o responsável por colocar a pobre moça nessa situação periclitante. Ele nem é o vilão-mor da história, mas o supera de longe no quesito “filha-da-putice”. Vejam só:

            Fiona viajava com seus pais, feliz da vida, quando o “cão dos inferno” surge com seu carro e dá uma trombada no carro da família, fazendo-o se chocar contra uma pilha de toras à beira da estrada, matando a mãe da coitada e deixando seu pai agonizando. Claro, ele completa o serviço enfiando uma adaga no peito do pobre homem. Depois ele leva Fiona, inconsciente, para seu lar: o gótico e clichê Castelo Belli.

            Lá, a moça é perseguida incansavelmente, como eu disse no princípio, por toda sorte de gente com saúde mental discutível, que quase sempre quer violentá-la sexualmente. A única exceção de que me lembro é Daniella, a tal mulher artificial, que quer rasgar seu ventre com um caco de vidro ou um atiçador de brasas para remover seu útero... E você reclamando da vida aí, hein?

            Riccardo é dos que querem conhecer Fiona a fundo... - Não acredito que disse isso! - Mas, enfim, ele quer engravidá-la, para que, através de alquimia, possa renascer no filho que ela carregaria. Não surpreendentemente, a moça não está muito disposta a cooperar, talvez porque alquimistas de 600 anos, insanos, homicidas e com a cara coberta de cicatrizes não sejam o tipo dela... Essas meninas fúteis de hoje, viu...

Riccardo sem o capuz: olha o que você perdeu Fiona!
            Pior ainda, ele a persegue com uma arma de fogo, não se importando em incapacitá-la com um tiro, para então fazer a festa sem que a moça resista.

            Devo acrescentar que ele se diverte muito aterrorizando a moça, principalmente na parte em que ele se torna invisível.



             Recapitulando: ele mata a família da moça, expondo-a a horrores inimagináveis, atormentando-a psicologicamente e ainda tentando violentá-la. Ainda bem que ele encontra um fim horrível, sendo jogado de uma torre altíssima, se esborrachando no chão e logo depois servindo de consolo para o tal velho paraplégico que já não encontrava “afeto” havia séculos...

            Eu sei... Haunting Ground é um jogo MUITO estranho...

Mary Barrows – Clock Tower
 


            Já que falei de Riccardo, falarei agora de alguém que já ameaçava mocinhas frágeis bem antes de Haunting Ground ter sido lançado: Mary Barrows.

            Clock Tower, do Super Nintendo, é um jogo de terror do tipo “touch and go”, ou seja, você controla um cursor pela tela e clica no local onde você quer que o personagem vá. Nele você controla a órfã Jennifer, que junto com três amigas, é adotada por uma mulher rica (advinha quem?) e levada para viver em sua mansão. Claro, as coisas ficam sinistras e Jennifer se perde das companheiras. Ao tentar encontrá-las pela mansão, ela as vê sendo mortas uma a uma, enquanto tenta fugir para proteger a própria vida.

            Seu perseguidor na maior parte do tempo é Bob: um garotinho corcunda de rosto desfigurado que carrega uma tesoura gigante capaz de cortar você ao meio. Porém, ela também é perseguida por Dan: um bebê gigante, obeso e canibal, além da própria Mary.

            A verdade é que Mary é mãe dos monstruosos Bob e Dan, crianças portadoras de terríveis más-formações que deveriam ter nascido mortas. Contudo ela, uma ocultista, utiliza de rituais macabros para manter seus “anjinhos” vivos. E não é que os pequerruchos comeram a mão do obstetra no momento em que vieram ao mundo? Que belezinhas!


Este é Bob. Aww... Quem é a abominaçãozinha da mamãe? Quem?
            Aparentemente (pois não me lembro com clareza dos detalhes da história e não confio muito na Wikipédia), ela leva jovens de tempos em tempos para a mansão para serem mortas por seus pimpolhos como oferendas à entidade sinistra que os mantém vivos. Eles continuarão vivendo enquanto a torre do relógio da mansão continuar parada, simbolizando que o tempo para eles não passará e suas mortes nunca chegarão.

            Agora vejamos alguns dos feitos da megera Sra. Barrows:

            Ela mantém seu marido trancado em uma jaula, provavelmente por ele ter ousado se opor à “plausível” idéia de firmar um pacto com um ser sobrenatural para salvar seus filhos deformados. O coitado não diz coisa com coisa, sua sanidade se esvaiu com os anos de cárcere. Além disso, sua fome é tal, que ele não hesita em comer Jennifer viva... Literalmente. Isso mesmo, uma das formas de se morrer no jogo é virar refeição do Sr. Barrows. Não é surpresa, pois a pose de dondoca de Mary sugere que ela não sabe fritar nem um ovo...

            Outro pobre diabo que sofreu nas mãos da bruaca é o tal obstetra que fez o parto dela. Além de ter a mão comida por seus pimpolhos sanguinários, ele foi trancafiado em um aposento secreto do casarão e deixado lá para apodrecer. De fato, quando Jennifer o encontra só restam seus ossos. Para piorar, a garota descobre que ele é seu pai! Sério, se o pai de Jennifer tivesse voltado para casa após o parto dos filhos de Mary, a garota não teria ficado sozinha no mundo após perder a mãe e não estaria vivendo um pesadelo na mansão Barrows, nas mãos da própria Mary... Uau! Que ironia digna de uma novela das oito!

Se eu tivesse que trocar as fraldas dele também correria...
            Após tantas façanhas, Mary Barrows encontra seu amargo fim, que curiosamente, é semelhante ao de Riccardo do tópico anterior: ela cai do alto da torre do relógio de sua mansão, que havia sido reativada por Jennifer, quebrando o ritual e dando fim à influência sobrenatural que pairava sobre o local.

            Pelo menos ninguém se aproveita de seu cadáver, como acontece com o pobre Riccardo...

Vega – Street Fighter (Óbvio...)



            Como é bom falar dele: o gracioso e sanguinário ceifeiro mascarado! Saibam que ele me inspira muito, então preparem-se para constatar o que o Juninho, dono do blog, chama de “puxada de saco nível master”, mas que eu prefiro chamar de “admiração desmedida”.

            Vega, sem dúvida, faz parte da elite dos street fighters. A combinação de ninjutsu com técnicas de tourada o torna o assassino perfeito, tanto em eficiência quanto na beleza de seus movimentos. Muito mais do que um ninja comum, ele não se contenta em ser rápido, silencioso e mortal. Para ele, matar é uma forma de arte e, como tal, algo a ser apreciado sem pressa, um espetáculo em vários atos.

            Sádico, ele se deleita ao dilacerar seus oponentes com suas garras e assisti-los agonizarem. Nas palavras do próprio: “Vou transformá-lo em uma estátua de agonia pintada com o seu próprio sangue...”.

            Além de tudo ele é um poeta!

            Agora, no caso de alguém aí estar pensando “Ah, ele nem é tão fodão assim, vai. Ele nem sabe lançar magia!” eu respondo:

            Ele não precisa de projéteis, pois sua agilidade e precisão letal lhe bastam. Não importam quantos hadoukens ou sonic booms você lance contra ele, ele se desviará deles com a graça de um dançarino e antes que você possa fazer piada a respeito de seus gritinhos, sentirá o sabor ferroso de seu próprio sangue inundando sua boca, e claro, o impacto de seu rosto contra o chão logo em seguida...

Em um universo onde lançar projéteis é relativamente comum até para fracassados como Dan, nada impediria Vega de fazê-lo, certo? Pois é, ele foi recrutado por M. Bison para trabalhar como seu general, e isso é privilégio para uns poucos seletos. Isso prova que ele só não aprendeu tais técnicas por que não quis, preferiu um estilo que se adequasse a suas tendências psicopat... Artísticas.

            E aí, perceberam o quanto ele é casca-grossa? Tenho certeza que acham minha admiração pelo personagem muito justa, certo?

Huh? Concordam com o Juninho e acham que sou puxa-saco?!

Humph! Ignorantes...

Soul Edge – Série Soul Calibur


Não, vocês não perderam o juízo nem seus cérebros atrofiaram por passarem tempo demais lendo blogs sem sentido na rede (pensando bem, eu não garanto nada...).  O fato é que eu estou prestes a falar de uma espada em um post sobre vilões (ooooh!).

Como muitos já sabem, a Soul Edge está muito distante de ser uma espada comum; ela é, na verdade uma espécie de entidade sanguinária que se alimenta de carnificina e destruição. Para tanto, ela se apossa das almas de guerreiros tolos o bastante para desejarem seu poder e empunhá-la, sendo dominados por ela e transformando-se em aberrações “Resident-Evílicas”...

Sim, eu inventei essa palavra agora e, sim, sei que é ridícula... Não, não vou procurar nada construtivo para ocupar meu tempo, cuide da sua vida!

Voltando ao assunto, veja como Nightmare, que é o cavaleiro Siegfried possuído pela espada, parece Arthur de Ghouls and Ghosts infectado por um dos vírus da Umbrella:



            A própria Soul Edge parece a espada de Cloud de Final Fantasy 7 com mutações semelhantes às do vilão William de Resident Evil 2. Confira:

Matemática pura...

            Isso me faz pensar o quanto a imaginação dos desenhistas da série pode ser, digamos, pitoresca.

            Para citar alguns dos méritos da Soul Edge, vou falar apenas que guerras sangrentas varreram a Europa, matando milhares e milhares, ora causadas por aqueles que queriam seu poder, ora em nome da violência insana daqueles já dominados por ele.

 Contudo, para mim, a maior maldade da espada amaldiçoada foi “trollar” a sua contraparte “do bem” (bleargh!), a espada Soul Calibur, roubando dela todo o destaque no enredo dos jogos da série. Já notaram que a série se chama Soul Calibur, mas os personagens não dão a mínima para ela, sempre buscando a Soul Edge?

Soul Calibur e Soul Edge são como abobrinha e bacon, religião e dinheiro, amor e sexo, todos pregam o quanto o primeiro é melhor, mas quase todo mundo se atira de boca no segundo...

Tentações...

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Acho que os exemplos citados acima definem bem o que é ser um vilão: cumprir nossos desejos e colocar nossos inimigos no local o qual nasceram para ocupar: Debaixo de nossos pés! MWAHAHAHAHAHAH!!!

...

Já me recompus...

E já que falei de tanta gente boa (OK, eles não são nada bons e a Soul Edge nem é gente...) falarei agora de alguns vilões incompetentes que, no ápice de seus esforços e com muita sorte, provocam risadas ou compaixão. Apresento-lhes...

Troféu Privada – Vergonhas da Categoria!

Geese Howard – Série Fatal Fury


Geese Howard nada mais é do que um riquinho mimado que parece o Draco Malfoy de Harry Potter usando quimono. Ele é tão chorão que, quando não consegue vencer, se joga do alto de seu edifício para a morte só para ter a desculpa de que foi ele mesmo que deu fim à luta e não seu oponente que o derrotou... Que nem aquele seu primo mimado de fora da cidade que, na época de infância, vinha passar o feriado em sua casa e, quando estava prestes a perder no game de luta, largava o controle e dizia que te deixou vencer...

Não sei qual dos dois eu ofendo mais com esta comparação...
O que foi? Por que está desviando o olhar? Hmm... Você já usou essa desculpa, não é? Ha! Nem adianta negar!

Mas tudo bem, você fez isso quando era criança (assim espero...), diferente do Sr. Howard aqui, que é adulto e um empresário bem-sucedido... O que torna o comportamento dele ainda mais ridículo...

Que vergonha, hein Geese?

Nemesis – Resident Evil 3



Um super-soldado criado em laboratório para eliminar as provas e as testemunhas da culpa da empresa Umbrella na infestação do vírus pela cidade.

Ele é grande! É feio! É impiedoso! Carrega uma bazuca e... Apanha de uma mulher com um terço de seu peso, muito menos armada do que ele...

Sempre que me lembro das surras consecutivas que ele levou durante o jogo eu deixo escapar uma risada. Ele sempre surgia imponente com sua voz grave e gutural gritando “Woaaah!!!”, para logo em seguida ser eletrocutado ou humilhantemente empurrado de uma ponte ou prédio...

Nemesis se entrega ao alcoolismo para lidar com a depressão...
Creio que a intenção foi fazê-lo parecido com grandes vilões de filmes de terror slasher, como Jason Voorhees de Sexta-feira 13 ou Michael Myers de Halloween. Todos eles perseguem suas vítimas incansavelmente e nunca morrem; não importa quantos tiros ou pancadas eles levem, sempre retornam quando a vítima pensa estar segura, para tentar estripá-las.

Essa tentativa foi bem sucedida com Mr. X em Resident Evil 2, mas o pobre Nemesis  mais se parece com um gato de desenhos animados no estilo Tom & Jerry, que persegue sua presa sem parar, mas só consegue fraturas e humilhações...

Minha nossa, Nemesis como vilão é comparável ao Frajola...

Deixei escapar outra risada.

Juri – Super Street Fighter 4
 

 Juri foi criada para ser a mais nova vilã da série, poderosa rival de M. Bison, mas não houve muito êxito nessa empreitada.

Para começar, ela é (mais) uma assassina impiedosa que sente prazer em causar dor a seus inimigos. Para isso já temos o já citado Vega (esse sim merece respeito!), além de Gen e Akuma. Todos um TANTO melhores do que ela.

Para piorar, ela tenta fazer o tipo “psicótica sexy”, mas não convence. É doloroso admitir isso, já que não sou exatamente fã do freak show conhecido como The King of Fighters, mas a vilã Vice faz esse papel bem melhor do que Juri.

Sua tentativa desesperada de ser sensual consegue deixá-la tão vulgar que até Ana Williams teria vergonha de sair com ela... Ela se contorce, mostra a língua e se insinua para qualquer coisa que se mova. Muito forçado.

Ela se comporta como aquelas moças, digamos, não possuidoras de uma beleza distinta ou muito carisma, que precisa obsessivamente chamar a atenção dos rapazes e, para isso, se oferece como um saquinho de balas de São Cosme e Damião. Aqui vai uma amostra:

 Juri: “Bisoooooon... Olha eu aqui pegando fogo! Tssss! Vem me pegar, meu ditador, vem!!!”


Bison: “Pare de se rebaixar, garota. Se eu gostasse de mulheres fáceis iria a um bordel...”.

 Juri: “Hmmmm... Para que se dar ao trabalho, se já estou bem aqui?”.

Bison: “Errr...........................................”

E foi nesse dia que Lorde Bison conheceu a vergonha alheia...

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Isso é tudo por enquanto, meus amigos. Antes de me despedir quero falar de algo já repetitivo vindo de mim, mas que umas poucas pessoas parecem não ter compreendido bem.

Essa última parte intitulada “Vergonhas da Categoria” é apenas uma forma ácida de fazer piada com personagens que EU considero fracos enquanto vilões. Não é minha intenção partir os sensíveis corações alguns de seus fãs, portanto se não gostaram da postagem ou discordam do que disse, comentem à vontade, mas sem nos atacar pessoalmente. Fica feio para vocês.

Aos demais leitores (os pensantes) eu agradeço a atenção. Claro, continuem acompanhando o blog, senão acionarei meus contatos na Shadaloo e mandarei Vega abri-los como porcos...

Até mais...