1 de maio de 2013

A Fórmula Final Fantasy



            E aí, nerds que lêem! Aqui é o Dipaula. Sim, estou ficando folgado e abusando do blog do meu amigo... Quaisquer reclamações devem ser dirigidas diretamente aos meus advogados.

            Hoje estou aqui para falar de uma das mais bem-sucedidas franquias de games de RPG já lançada! A maioria dos gamers fala bem dela – claro, isso não é necessariamente um elogio, já que tenho um ponto de vista bem particular com respeito à opinião da maioria, mas deixemos esse assunto para outra ocasião.

            Se você pensou em Final Fantasy, não se sinta especial. Ter adivinhado só sugere que você consegue andar e falar ao celular ao mesmo tempo sem sofrer de estafa mental.

            Bem, não vou fazer uma resenha, mas sim dividir com vocês algo curioso, que me incomoda um pouco e que talvez não faça diferença para vocês, porém vale a pena ser discutido. Vou começar do início, vocês entenderão logo...

            Meu primeiro contato com a franquia foi com Final Fantasy 7, que achei incrível. Desde então vários outros títulos me foram recomendados e eu experimentei grande parte deles, mas terminei somente uns poucos. Algo nesses jogos me desagradava, eu perdia o entusiasmo depois de algumas horas de jogo, como alguém que joga o mesmo jogo seguidamente e não agüenta mais ver a mesma coisa. E foi então que percebi o motivo.

            Final Fantasy possui uma fórmula muito repetitiva, com seus elementos sendo usados à exaustão há anos, mudando apenas alguns detalhes. Isso causa em jogadores mais perceptivos, como eu, uma desconfortável sensação de estar vendo “mais do mesmo”.

            Ah, e não me refiro a elementos visuais e de mecânica como os frangos anabolizados chamados Chocobos ou o sistema de Jobs, que permite customizar os personagens. Estou falando de elementos de enredo que são reconhecíveis em diversos títulos da franquia. Vou descrever os principais deles separadamente citando jogos nos quais eles são usados. Acompanhe e veja se você concorda:

Os Cristais


            Comecemos com o elemento mais antigo e tolo da fórmula: cristais que funcionam como os pilares da natureza.

            Imagine um mundo cujas forças naturais são influenciadas por pedras colocadas em templos que ora estão abertos à visitação pública (entrada franca!) ora são vigiados por velhinhos barbados de vestido e seus Blackmages com ossos de vidro... Qualquer um pode invadir o local, roubar os cristais e usar como globo de discoteca sem problemas.

            O agravante é que se os cristais são removidos ou destruídos, o elemento natural correspondente fica fora de controle. Se o cristal do vento sair do altar, os ventos param de soprar ou se revoltam; se o da terra for levado, o solo se torna infértil ou terremotos assolam o mundo e assim por diante.

            Espera-se que um mundo assim tão frágil tenha uma força organizada e bem treinada de heróis que protegem os cristais através das eras, certo? Errado. Somente quando a natureza vira do avesso é que alguém percebe que os cristais sumiram e um grupo é reunido para recuperá-los. Parece até o Brasil...

            Isso me faz pensar que talvez o cristal da água fique em algum lugar do nosso país, e que alguém tem tirado ele do altar só de sacanagem todo ano, causando enchentes em tudo que é lugar... Não é assustador como ficção e realidade se confundem vez ou outra?

            A idéia dos cristais surgiu em Final Fantasy (o primeiro) e foi repetida nos Final Fantasy 3, 4 e 5. Tudo bem que tais jogos são de mil novecentos e pedra lascada e que na época enredos simples eram a regra, mas Final Fantasy 13 é recente e também faz uso dela. Sem falar da série Final Fantasy Crystal Chronicles, cujo título dispensa comentários...
           
            Ainda no embalo dos cristais, vamos falar dos tais heróis reunidos para salvar o mundo quando os mesmos são roubados ou destruídos:

Guerreiros da Luz (Ooooh...)

Não, eles não merecem ser mais bem desenhados que isso.

            Como foi mencionado anteriormente, são os sujeitos encarregados de reparar os danos causados pela falta dos cristais e bater nos “espíritos de porco” que os tiram de lá só para se divertir com o circo pegando fogo (que gentinha!).

            Pude notar esse elemento da fórmula em muitos títulos da franquia assim como os cristais: Final Fantasy 1, 3, 4, 5 e 13, mas talvez ele tenha sido usado em ainda mais jogos.

            Não há muito que se falar deles que ainda não tenha sido dito exceto que, em geral, são escolhidos pelo BEM para manter o equilíbrio entre a luz e as trevas e outras tolices maniqueístas.

            Sinceramente detesto esse tipo de desculpa para os personagens salvarem o mundo, acho bem mais interessante quando há motivações pessoais envolvidas. Isso os torna mais humanos, mais plausíveis.

            De repente o enredo de Super Mario não parece tão ruim... Pelo menos o encanador quer salvar a namorada rica que o sustenta!

            Eu consigo imaginar alguém lutando por isso no mundo real, mas se uma voz do além surgisse e nos desse uma missão, provavelmente procuraríamos um psiquiatra ou uma benzedeira, dependendo da pessoa.

            E já que falei de dois elementos ruins da fórmula Final Fantasy, falarei agora de um que acho bem melhor:

Força de Dominação Global (Tam-tam-tam...)


            Quantos Final Fantasy não têm no enredo um império ou semelhante tentando dominar o mundo e que, para tanto, mexe com forças proibidas colocando o mesmo em risco (como roubar os malditos cristais, por exemplo...)?

            Temos o Império de Palamecia (ou algo assim) em FF2, o reino de Baron em FF4, “O Império” de FF6 e o reino de Alexandria em FF9, entre outros.

            Essa força de dominação nem sempre é representada na forma literal de um império. Pode ser uma empresa de alcance global como a Shin-ra de FF7, que para alcançar suas metas suga o Life Stream do planeta colocando-o em risco, exatamente como eu descrevi no primeiro parágrafo.

            Esse é um elemento que eu gosto muito, na verdade. Adoro clima de guerra em uma história, sobretudo num RPG. Sem mencionar que uma força bélica espalhando medo pelo mundo é um motivo bem mais convincente para unir um grupo de heróis do que “ser escolhido pelo bem”. Contudo, essa idéia se repete tanto que acaba por se tornar um pouco maçante...

            A única força de dominação global da qual nunca se enjoa é a Shadaloo! Aprenda isso SquareEnix, por favor.

            Seguindo o raciocínio, vamos falar agora de outro elemento da fórmula profundamente relacionado com o que acabei de descrever:

Generais Fura-olho Que Se Tornam Os Vilões 
(Até tu, Brutus?)

Golbez. Tão badass que nem parece ter vindo de um Final Fantasy!

            As já mencionadas forças de dominação global naturalmente possuem líderes, sendo eles imperadores ou reis em sua maioria, mas às vezes presidentes (como a Shin-ra), ou qualquer outra coisa.

            Pois bem. Já notaram que eles têm sempre um general/braço-direito/ministro obviamente mal intencionado que eventualmente os mata, roubando a cena e tornando-se o vilão da história?

            A princípio o tal império é o inimigo a ser combatido, mas aí vem o General Fura-olho da vez e toma o lugar do imperador como objeto do ódio dos protagonistas.

            Golbez mata o rei de Baron em FF4, Kefka mata o imperador Gestahl em FF6, Sephiroth faz espetinho do presidente da Shin-ra em FF7, Kuja manda Bahamut fritar aquele travesti gordo e azul que é a rainha de Alexandria em FF9...

Como eu disse, travesti gordo e azul...

            Sem falar que todos eles são figuras MUITO suspeitas! Como os tais imperadores não notaram isso? Tudo bem que Golbez dominou a mente do rei em FF4, mas como não notar que Kefka precisa de remédio tarja preta e focinheira?

            Esses imperadores tinham muito a aprender com M. Bison. Só se lida com empregados barra pesada assim sendo muito durão. Coisa que eles não eram, ao que parece.
            Ainda falando dos vilões, aqui vai outra característica comum a vários deles:

Vilões Afeminados e Vilãs Peruas (Ui, poderosa!)

Edea e Kuja. Acreditem, ela é mais homem do que ele.

            Esse é um dos elementos que mais me causa desgosto. Sério, por que DIACHOS alguns vilões da franquia têm de parecer travestis? Pense em Kefka, Kuja e Seimour e veja se eles não se parecem com aqueles transformistas que participavam dos programas do Sílvio Santos na época da sua avó...

            Agora vejamos algumas vilãs. Ultimecia, Cloud of Darkness, Rosso the Crimson... Como alguém pôde pensar que vilãs que parecem ter vindo do reality show Mulheres Ricas seriam uma boa idéia? Na boa, olhem bem para Edea... Até a Bruxa Onilda inspira mais temor...

            Imagino o que motivou esse povo a tentar destruir/dominar o mundo... Provavelmente uma unha quebrada ou uma meia-calça desfiada...

            Prefiro mil vezes overlords blindados como Golbez e ExDeath, por mais clichê que sejam. Ainda bem que, pelo que sei, essa idéia deixou de ser usada depois de FF10 (corrijam-me se eu estiver enganado). Se isso tivesse se tornado um padrão, poderíamos esperar a Nany People como próximo vilão da série. Ou talvez o Ronaldo Esper.

            Vamos em frente antes que eu vomite...

Vilões e Protagonistas Têm Uma 
“Ligação Especial” (eu, hein...)

Reação de Jecht ao descobrir que seu filho é protagonista de um Final Fantasy!

            Continuando esse papo de vilões, quem aí já reparou que alguns deles possuem um forte elo com alguns protagonistas?

            Às vezes esse elo é algo mais corriqueiro, como o de Kefka e Terra em FF6: o palhaço foi o responsável por controlar a mente da moça e treiná-la para se tornar uma guerreira do Império. No entanto, na maior parte das vezes, esse elo tem a ver com a origem dos personagens, normalmente revelando que não são pessoas comuns, normalmente tendo origem alienígena. Vejamos alguns exemplos:

            No caso do vilão Golbez e do protagonista Cecil de FF4: eles são meio-irmãos e têm descendência alienígena; Bartz e Exdeath de FF5 também têm origem em outro planeta, Sephiroth e Cloud de FF7 são super-soldados geneticamente modificados com DNA de um ser alienígena, Kuja e Zidane de FF9 são seres artificiais vindos de outro mundo e Tidus e Jetch de FF10 também, de certa forma, são oriundos de um outro mundo...

            Vilões e heróis que se descobrem relacionados profundamente... O pessoal de Final Fantasy tem muito a agradecer a George Lucas...

            Entendedores entenderão...

            Ah... Criatividade e originalidade não estão na lista de prioridades dos roteiristas dessa franquia, hein? Se bem que, jogos com enredos realmente inteligentes não se tornam sucessos globais como Final Fantasy. Talvez eles apenas dêem o que o público pede, talvez investir em um roteiro realmente bom seja dar pérolas aos porcos...

            Entendedores entenderão...

Protagonistas Desmemoriados
(Originalidade... Não consigo lembrar o que significa...)

Água na Carol!

            Eis aqui outro elemento que acho válido num enredo, um personagem sem memória pode ser interessante se bem utilizado, pois é legal ir descobrindo seu passado aos poucos no decorrer do jogo.

            Agora, como o Juninho já disse antes, CINCO protagonistas desmemoriados em seguida!? Terra de FF6, Cloud de FF7, Squall de FF8, Zidane de FF9 e Tidus de FF10, todos com a mesma amnésia...

            E vez ou outra aparece alguém dizendo o quanto os personagens dessa franquia são humanos e profundos... Ai,ai... Pobres caipiras que nunca jogaram Persona...

            Que é isso, Sakaguchi? Um pouquinho mais e você chegaria ao nível do Akira Toriyama, e olha que ele fez de tudo para ferrar com o enredo de Dragonball Z, pois não agüentava mais escrever aquela abominação...

            Vamos para o próximo, então.

Donzelas Indefesas e Desamparadas 
(Socorro Popeye!)

Meu cabelo tem pontas duplas... Ai de mim!

            Bem como os Vilões Afeminados e as Vilãs Peruas, esse é um elemento que faz minhas vísceras revirarem.

            Final Fantasy é recheado de dondocas sem um pingo de atitude que só servem para serem amparadas pelos protagonistas masculinos, o que eu entendo como um recurso desesperado para tentar fazer os jogadores engolirem que esses mesmos protagonistas são fortes e decididos.

            Até compreendo esse desespero, pois quem levaria Squall ou Tidus a sério se não houvesse Rinoa ou Yuna para caírem em seus braços o tempo todo? Provavelmente as donzelas do grupo seriam eles mesmos...

            Ah, antes que eu me esqueça, não posso deixar de citar a outra utilidade para essas frágeis coitadinhas: formar um par com o dito protagonista num romance forçado... Imagino que esses romances de novela mexicana é que fazem os simplórios jogadores pensarem que Final Fantasy tem profundidade.

            Prestem atenção, vou falar uma única vez: romance e profundidade NÃO são a mesma coisa! O dia em que Final Fantasy tiver um protagonista que comete atos que não são politicamente corretos e que pensa em seus interesses ao invés de “fazer o que é certo”, aí sim ele poderá ser considerado humano. Quando seu lado psicológico for explorado, mostrando suas dores e inseguranças, aí sim ele poderá ser considerado profundo.

Hell yeah!!!

            Ops! Quase me esqueço de novo! Tenho que homenagear a única donzela da série que me agradou profundamente, pois teve a decência de morrer no início do jogo! Aeris, seus restos inchados e semi-devorados por peixes sempre ocuparão um lugar especial em nossos corações!

Personagens “Exóticos” (Isso aí morde?)

      
      Outra coisa que merece ser mencionada: certos personagens, digamos, peculiares, presentes em vários títulos.

            Não peculiares do tipo “Nossa que simpática essa sua cauda e essas suas orelhinhas de gato, posso tocá-las?”, mas do tipo “Não perca a esperança, tenho certeza que um dia surgirá algum tipo de tratamento para isso, afinal a medicina hoje em dia evolui rápido. O quê? Não, não quero apertar sua mão, obrigado...”.

            Novamente, por que DIACHOS tais “seres” foram concebidos? Eu entendo que quase todo RPG tem personagens não-humanos ou fofinhos e etc., mas em alguns Final Fantasy eles forçaram a barra! Talvez por tentarem ser originais ou talvez por misturarem remédios tarja preta com álcool, vai saber...

            Aqui vai um bestiário - digo - lista com alguns deles e uma breve descrição de suas características (não recomendado para menores de 18 anos):

            Cid de FF4: um mecânico gordo, peludo e provavelmente mal-cheiroso usando um collant de cores berrantes... Não fotografar usando flash para não irritá-lo.

Papai Noel é a...

            Gogo de FF6: um mímico com roupas espalhafatosas tais como as de Kefka e que quase nunca fala, não tem motivos para unir-se ao grupo ou significado na história e, por razões misteriosas, não é capaz de nada além imitar outros personagens... Pode aprender a assoviar o hino nacional se ensinado desde cedo.

Como Gogo está ganhando a vida após o término de Final Fantasy 6.

            Caith Sith de FF7: uma máquina espiã da Shin-ra enviada para enganar e sabotar os heróis. Estranhamente tem a forma de um gato de botas segurando um megafone montado numa espécie de yeti... Este, eu tenho certeza, foi concebido à base de remédios e bebida alcoólica.

Esta imagem me faz pensar em anfetamina...

           Quinna de FF9: um ser de sexo indefinido que parece uma versão abstrata de um fantoche da Vila Sésamo vestido de Tia Anastácia do Sítio do Pica-pau Amarelo. Comia sapos vivos para sobreviver em seu hábitat, um pequeno brejo. Eventualmente foi adotado pelos heróis como mascote e saiu pelo mundo devorando toda a vida selvagem, de goblins a dragões, causando desequilíbrio ambiental em todo mundo de Gaia. Mantenha distância da grade para evitar acidentes.

Deixa o pobre Caco em paz, Elmo do inferno!

            Fran de FF12: uma mulher curvilínea com orelhas de jumento... Chocante... Sempre que eu a vejo não posso evitar imaginá-la ruminando capim e espantando as moscas de seu traseiro com o rabo... Imagino que a intenção do desenhista tenha sido fazê-la com orelhas de coelho, mas acabaram parecendo as de um jerico. Agora não consigo evitar imaginá-la carregando um cearense no lombo...

Fran... trazendo gamers e otakus tarados ao fantástico mundo da zoofilia...

            Ah, e se você está pensando em retrucar com algo como “A Fran é mó gostosa!” pare aí mesmo, seu pervertido! Não existe tratamento para tipos como você? Aposto que quem te conhece se desinfeta com álcool gel após apertar a sua mão. Nojento!
           
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            Bem, acho que me fiz entender. Oh, e antes que algum fã incondicional queira me atirar paus e pedras, saiba que não considero a franquia necessariamente ruim. Apenas não penso que seu enredo seja nem de longe o que dizem dele. Final Fantasy é um sucesso por sua boa jogabilidade, com personagens customizáveis e coisas do tipo.
            De qualquer modo, se discordam do que disse e querem se manifestar, deixem seus comentários. Contudo, vamos nos lembrar que não há nenhuma necessidade de perder a civilidade...

            E vamos encerrar este post com um pensamento de nossa querida Rinoa, para refletirmos sobre a vida:


            “Cheira meu dedo...”

            Até a próxima!

32 comentários:

Scariel disse...

Na parte dos personagens "exóticos". Faltou citar o Zell do FFVIII.
E a Fran é mó gostosa... xD Só por uma cartola e ta tudo certo

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

mais um post.

Até que a história dos cristais faz um bocado de sentido, tipo, como um bando de velhos conseguiriam impedir Golbez ou Ex Death? dando bengaladas? talvez jogando fraldas geriatricas, é pedir para ser assaltados mesmo

e sobre os herois da luz...cê esta certo. e aposto que os cristais escolhera qualquer pé rapado para ter esse fardo. mas era o inicio da franquia, não se podia esperar um enredo feito pelo Machado de Assis, convenhamos.

e sobre os vilões, pior que a Rainha de Alexandria no FFIX, achava que era um homem e que Kuja era uma mulher pelo detonado que tinha do jogo em japonês.

e os imperadores não tinham nada a aprender com o M. Bison...já me basta o trauma psicológico que tive ao saber que ele fazia coisa abominaveis com a Cammy.....o segundo trauma que a Capcom me dá....

err...voltando ao assunto


peraí, Squall é desmemoriado?

as donzelas de FF são frescas mesmo. na primeira vez que você joga algum FF, você acha aquilo até...sei-lá, romântico. mas quando você joga mais titulos da série ou de outros RPGS, já tinha enchido o saco. por isso gosto do FFXII e FFXIII. lá Ashe, Fran e Lightning não pagam pau para protagonista fresco. se são sapatas, melhor assim.

e o pior que no meu arquivo do FF6, botei o nome do Gogo em Gaga mesmo. hahahahaaha e ri demais na parte da Quinna, mas acho ela legal.

e a Fran...bem, ela é uma mulher-coelho negra(o tom da pele diz tudo certo?) ela é bonita, forte e....

.......

meu Deus, sou um monstro, eu pensava coisas imorais e sujas com a Fran sozinho no meu quarto....

desci ao nível dos japoneses e nem me toquei...crap! -___-

mais enfim, foi um post muito hilário, ri pacas aqui. comparar a Quinna com o Elmo me fez rachar o bico alto aqui


Lucas disse...

Infeliz, o ff tinha que mudar a sena de cristal que já estava viajado de mais, a Frann ff 12 é uma protagonista que tem muito parecer com Vagrant History que são da mesma equipe que produziu o Tactics, sim esse negocio de donzela indefesa já deu até de mais, que no ff 13 eles fizeram uma mulher homem rsrsrsrs.

Anônimo disse...

Dipaula: Bem, Scariel. Se você colocasse uma cartola em uma mula, se sentiria menos zoófilo?

Juninho! disse...

Dipaula: Leandro, tudo bem que os jogos são de mil novecentos e preto-e-branco, mas o super NES já tem games com enredos fodas!

Anônimo disse...

Dipaula: Ei, Lucas, a Lightning é durona por fora, mas por dentro é meio Rinoa, segundo um amigo meu que jogou...

LeandroDM disse...

Estou nessa estrada de jogador de videogame a décadas (especialmente RPGs) e é a primeira vez q vejo alguém falar de forma franca sobre FF sem ser eu mesmo em discussões caseiras. Os jogos podem ser bons ou ruins dependendo de qual (até porque a série ñ apresenta ligação entre si, fato q sempre achei estranho quando a defendem de forma genérica), mas sempre exagera-se no qual bom essa pseudo-franquia é de fato.

Leandro disse...

E você já mandou seu currículo pra S.E. pra uma vaga de roteirista fodão ou vai continuar a sua vidinha de recalque falando mal de jogo nesse blog, de televisão no blog x, de esporte no blog y e etc?

Eu não estou aqui como hater pra discutir se FF é bom ou é ruim.

Nada agrada a todos, e ficar fazendo 'resenhas,' baseado no nosso patético universo de gamer também não te dá crédito só por que você jogou uma dúzia (+1) de jogos da mesma série.

Se for assim, vai lá fazer a resenha de Resident Evil. Oh wait, já sei, vamos falar que o Leon/Chris são fodões, Clair/Gil/Ada são fodonas, Whesker/Nemesis/Alexia/Alfred(não ele era super florzinha e crossdresser) são vilões fodões e etc... Agora a Nossa Senhora da Originalidade brilhou na vida do roteirista da Capcom, né? Em quantos dos jogos o lança mísseis aparece como mágica depois de vc suar as pitangas pra mantar o monstro final? Em quantos dos jogos o objetivo final é explodir o laboratório/castelo/ilha/cidade?

Viu como foi fácil eu fazer uma resenha sobre roteiros originais?

"Ah, o Rambo tá matando todo mundo no filme, de novo?!"

Mas o que é que nos dá o gabarito pra isso, jogar videogame há 20 anos? Acho que não.

Citar pontas duplas, Lady Gaga e a Mama Brusqueta do FF9 te colocam no gaydar como louca pra sair de dentro de Narnia.

E agora, como os medíocres americanos que não querem ser criticados por suas palavras, coloco no final do texto: IMHO.

Anônimo disse...

Dipaula: Cara, quando eu disse no começo do texto, não é uma resenha, e sim uma curiosidade que eu resolvi postar, é inegável que FF possui uma fórmula repetitiva.

Você ousa dizer que os elementos que eu citei não são verdade?

O jeito sarcástico que eu usei no texto com intuito de fazer HUMOR já que o próprio blog diz: "Lugar de Nerd: humor, anime, metal e games..."

PS: eu acho Resident Evil tão repetitivo quanto Final Fantasy e assim como tal só é famoso por conta de sua jogabilidade.

Eu na verdade sou fã de roteiros profundos como Silent Hill e Persona.

Obrigado por me informar que sou gay por retratar a forma misógina que a Square trata a maioria das personagens em seus jogos da sua franquia principal.


*UHUL, PRIMEIRO HATER*

Juninho! disse...

Pois é Dipaula, a gente esperava que daria haters logo de cara, demorou um cadinho mas apareceu o primeiro...

E Leandro, você parece não ter lido a postagem, deveria ter visto que zuamos o roteiro de Street Fighter e Resident Evil constantemente, não nesse post em si, mas em muitos.

Obrigado pela indicação de mandar currículo pra vaga de "roteirista fodão que vive de racalque por jogar videogame mais de 20 anos."

Leandro disse...

Eu até entendo o que vocês dois querem dizer, mas nos posts do Blog eu não vejo simplesmente o 'fazer graça', uma vez que vocês reclamam de haters e são os maiores haters do Blog.

Até dos jogos que você gosta você fala mal.

Não é possível que hoje os únicos lugares que falem bem das coisas sejam blogs de decoração e bebês.

Os Nerds que eu conheço, e naturalmente, não são muitos, não vivem a vida de falar mal disso ou daquilo, e no blog não tem nenhum post que eu tenha lido até agora que não tenha uma alfinetada master em alguma coisa do jogo que fode completamente com a experiência de se jogar.

Não preciso nem que vocês venham refutar meus argumentos, você mesmo já faz as honras Juninho: " zuamos o roteiro de Street Fighter e Resident Evil constantemente, não nesse post em si, mas em muitos."

Uma pena, por que num lugar onde deveria realmente se encorajar as pessoas a conhecer mais do universo dos games, alguém vem e pisa em cima de tudo (até da série do Mega Man, que você diz que gosta tanto (só do X4, se for, e ainda do japonês, nossa, que exclusivista, tipo, só tomar nespresso Voluto numa xícara de porcelana de Malta feita por uma freita maneta cega do Sri-Lanka, o resto é lixo).

Mas é a vida né, vocês não agradam a todos que leem o blog, e meu comentário não agradou vocês.

P.s.: Héteros não falam sobre pontas duplas (ou realmente sabem o que elas são, também não sabem o que é Gaydar, muito menos trocadilhos sobre Nárnia). Mas eu também não sei se em Malta tem freiras do Sri-Lanka ou se lá eles tem fábricas de porcelana.

Juninho! disse...

Cara, esse blog é algo descompromissado com intuito de ser apenas divertido, você se ofende pessoalmente com críticas direcionadas à jogos, a ponto de tentar nos insultar. O fanboy aqui é você.

Você parece não ter lido muita coisa, por eu falei tanta coisa positiva mas parece que você não ta muito disposto a procurar, uma vez que falamos mal do seu amado Final Fantasy!

E eu critico o que tem de bom, assim como tem de ruim, não há necessidade desse tipo de putice da sua parte. Ou vai me falar que a dublagem americana do X4 é boa ? Sério mesmo que tu pensa isso ? Mas se for o caso, beleza! Respeito sua opinião.

Eu NUNCA disse que a minha opinião era algo como verdade absoluta, diferente dos que se ofendem com ela..

Olha cara, se ofender por opiniões sobre jogos é coisa de tratamento...

Além disso.

Existem dois botões mágicos, um do lado superior esquerdo, conhecido como voltar, e outro do lado superior direito em forma de "X" conhecido como fechar.

Mas eu quero mais que comente, que fique puto mesmo.

Polêmica faz esse blog crescer!!

PS: Se você define determinados conhecimentos ou a falta deles como hétero ou gay, parabéns, você merece diploma de retardado!

Anônimo disse...

é Leandro, nessa ele te pegou heim cara :p

Yki disse...

Na moral eu li gostei do que li e realmente os FF's estão muito repetentes, teve coisas ai que li que eu particularmente ñ sabia como o Squall tem Amnésia (bom saber)
eu sei que ele ñ gosta de seu próprio nome até em Kingdom Heart ele fala isso.

PS: Eu sou muito fã de FF's principalmente do FFX (pelo fato do personagem principal ao perceber que ele era uma ilusão, tecnicamente, e sabendo que se ele acabasse com Sin ele iria sumir como se nunca tivesse existido,

bom continuem postando...

PSS: a Yuna ñ é uma mulhesinha indefesa ela e a Lulu são as que salva o grupo, também a Tifa, Rinoa tambem é fodona, lightning
elas ñ são só bonitas quanto também fortes.

essa é minha opinião
gosto é como Cú cada um tem o seu ^^

Anônimo disse...

Dipaula: Yuna, Rinoa e Tifa, são aquilo que eu falei, meros suportes pro personagem parecer mais heroico.

Como eu disse, elas vivem servindo de apoio pro cara aparecer na história.

E se a força delas fosse igualmente proporcional à beleza, elas precisariam de um corretivo na cara.

Cara, manera na linguagem na hora de expressar sua opinião e se de toda forma não conseguir evitar um palavrão, ao menos ecreva-o certo.

Unknown disse...

Eu li o comentário que o seu amigo fez na pagina que ele mencionou e só posso chegar a uma conclusão: Ele é daqueles que joga por jogar, e depois sai lendo na internet ou em revistas pra entender o que foi que ele jogou. Pois os pontos que ele reclamou que são repetitivos no FF existem em todos Rpgs da atualidade. Pegando os exemplos que vc disse que são melhores:
Cristais: Presentes em dois Tales of (um de PS2 e outro da nova geração), sem falar que não existem cristais elementais no 13 (o que me faz duvidar que ele tenha de fato jogado).
Guerreiros da Luz: Grupo de aventureiros que aparece pra salvar o mundo (é meio que a idéia de um RPG, pois se não houver um problema a ser resolvido, qual diabos é a utilidade de se jogar um jogo?? Seria melhor jogar Hanna Montana ou Barbie).
Força de Dominação Global: Se a ideia é fazer um jogo com mais de 30 minutos... E considerando que todo Mario/Zelda/Tales of/Pokemon/e sei lá quais outras sagas que se passam em um ambiente de nivel mundial, tem que ter uma ameaça desse nivel. OU tudo seria um Plants vs Zombies.
Generais Fura-olho/Vilões Afeminados - Por que usar o mesmo warlock masculo e malvado, ou alguém que tem mais poder que o Goku, ou a próxima Liga Pokemon, tudo isso é muito inovador.
Ligação entre vilão e herói: Claro pq uma história fica rica pakas se as ações do herói e do vilão em momento nenhum geram consequecias pra ninguém. A ideia de um rpg é ser algo mais proximo da realidade, com noções mais humanisticas. Enfim a formula que ele apresenta nada mais é a formula que existe em qualquer RPG já CRIADO, são traços que definem um RPG.
Prova disso é Perda de memória: Presente no Persona 3, 2, Tales of, Xenogears e muitos outros (afinal esse recurso permite explicações de eventos passados no futuro), Donzelas: Romance é parte inerente de qualquer conto pois não existe nada mais intenso que amor e ódio, vingança e glória. Personagens exóticos: Os tipicos elfos e etc foram usados no 12º FF, e depois criou-se uma fauna e população própria, se isso não é inovar e sim forçar a barra como ele propõe, realmente não consigo compreender a crítica dele.

Pra mim parece que ele quis fazer barulho e chamar atenção em vez de realmente construir um argumento sólido, e escolheu bem, pois a série FF tem muitos seguidores desmiolados que vão reclamar aos sete ventos e o seu amigo vai receber a atenção que ele tanto busca.

No fim o que ele quis dizer realmente foi: Cheira "meu" dedo...

Anônimo disse...

Aqui é o Dipaula, autor do post. Felipe Galdino,primeiro gostaria de agradecer por vc ter discordado de forma argumentativa ao invés de desaforada, como é comum.

Agora acredito que você tenha deixado passar alguns detalhes de vital importância para o entendimento
do texto. Vamos a eles:

Cristais: Não, a presença de cristais não é o problema. Mas sim cristais que se roubados ou destruídos fazem a natureza se enfurecer. Há ameaças mais criativas para um mundo de fantasia...

Guerreiros da luz: Nunca critiquei a presença de heróis num RPG. Eu disse que guerreiros escolhidos pelo bem são uma idéia muito tola, motivações pessoais funcionam melhor...

Força de Dominação: Disse claramente no texto que acho essa idéia boa, somente a repetição exagerada da mesma me cansa... sem falar que me refiro a exércitos ou organizações de dominação e não qualquer ameaça global...

Generais fura-olho e vilões afeminados: Quanto aos fura-olho, somente a repetição sem nunca mudar uma vírgula é que me incomoda. No caso dos afeminados... eles são bem toscos mesmo.

Ligação entre Vilão e herói: Mais uma vez você deixou passar um detalhe: a origem alienígena deles é usada em um caminhão de jogos...
Não há nada de profundo ou humano nisso.

Perda de memória: Também disse com todas as letras que gosto dessa idéia, mas 5 heróis em seguida e sem muito background que justifique é foda...

Personagens exóticos: não reclamo da presença de raças clássicas ou mesmo originais. Só reclamo de personagens toscos. Originalidade não é desculpa para tosqueira...

Enfim, você, como um fã, deve ter se deixado levar pela raiva ao notar meu tom ácido e deixado passar esses detalhes. Espero ter esclarecido tudo.

FF usa de enredos simplistas e pouco criativos por não precisar deles. O sucesso da franquia depende de seu gameplay envolvente e viciante, não concorda?

Até mais!^^




Anônimo disse...

Josias Mendes: Desculpa amigo mas falou muita merda agora. Primeiro, o jogo é uma fantasia, se você quer fazer comparação com a realidade melhor você jogar GTA. Segundo, você tá confundido PLOT com BACKGROUND. O jogos da série sim tem o BACKGROUND parecido, o que não é surpresa se tratando de uma sequência, ou você espera que Breath of Fire III fale sobre robos ou invés de dragões? Tô achando que você não leu, ou não entendeu o PLOT enquanto jogava. Você não é obrigado a gostar de todos os jogos da série, mas o que você não tem sentido.

Juninho! disse...

Juninho, dono do blog aqui: Bom, a função de um Plot é ser o enredo, Background é o que temos nele, tecnicamente dá no mesmo...

O que o Dipaula quis dizer, é que existem elementos extremamente parecidos e repetitivos pra uma franquia que não tem quase nenhuma continuação.

Se um mesmo elemento fosse usado no X e no X-2 faria sentido, porque são de fato continuações, mas os elementos que ele citou estão em vários e vários jogos que NÃO se continuam e tem histórias totalmente isoladas.

Final Fantasy não tem uma tema "pronto" como Breath of Fire e sim VÁRIOS, e isso faz com que haja uma saída do foco do padrão da série gerando vários e vários elementos que se repetem de forma desnecessária.

Se eles tivessem UM SÓ TEMA, o que você disse faria sentido, porque seria parte da essência da franquia, mas não é o caso. E você que jogou bastante da série, provavelmente sabe disso, mas finge que não sabe porque não aceita que uma franquia tenha falhas ou use elementos repetidos de forma errônea.

Anônimo disse...

Dipaula: Se você acha que tema de fantasia é desculpa para os enredos serem ruins, como você explica a série Tales of possuírem ótimos enredos e nada repetitivos?

Anônimo disse...

Josias Mendes: Caro Juninho, estude um pouco pra aprender a diferença entre PLOT e BACKGROUND ok?
Sou fã sim da série, mas nunca deixei de olhar os pontos negativos, por exemplo, gosto muito do FFVIII, gosto porque acho legal do PLOT e o sistema de evolução, mas admito que os personagens são pouco explorados, o desenvolvidos dos protagonistas não é tão bem feito assim, o sistema de evolução poderia ter sido melhor. Falei tudo isso numa crítica do mesmo no Alvanista. Meu comentário não é pra dizer que todos os jogos da série são "perfeito", não existe isso.
A questão Juninho e DiPaula é que o que vocês chamam de "formula" e o DiPaula criticou nesta postagem é justamente o BACKGROUND da série. Você sempre verá algo relacionado com magia, e quase sempre algo relacionados com Cristais, armas medievais, um CID que deverá ser dono de um AIRSHIP, etc. Você de algo modo sempre verá isso porque esse é o BACKGROUND da serie. Para a Square essa é a essência de FINAL FANTASY, do mesmo modo que Ryu e drgões é a essência de Breath of Fire, o que muda é o PLOT, ai sim o PLOT (Enredo) muda e é isso que normalmente as pessoas não gostam. O que a maioria das pessoas não gostam do FVIII é o PLOT principalmente o Squall que realmente não é um protagonista tão profundo, embora a estória dele mais a fundo é bem interessante.
Não vou falar de Tales porque não joguei nenhum jogo da serie, só joguei o Tales of the Abyss e não gostei, mas tenho interesse em conhecer os demais.

Anônimo disse...

Em FF VI as personagens femininas são mega fortes. A maior parte dos personagens possui uma certa profundidade e o vilão, apesar de ser uma mistura de Vera Verão com Madame Satã é ums das maiores personalidade dos games.

Apesar de aparentemente faltar um pouco de conhecimento prático dos games, o texto ta bem legal e faz sentido.

Anônimo disse...

Dipaula: Josias, meu caro, veja só: os games Breath of Fire possuem um mesmo tema: dragões. Porém, nenhum deles possui um enredo (ou PLOT, como queira) que seja repetitivo a ponto de parecer uma montagem, como acontece em Final Fantasy. Eu deixei claro no texto que o que me incomoda
é a forma repetitiva do PLOT em si. E não de elementos como magia, chocobos e etc. Só reclamei dos cristais por eles serem a base (ruim) de alguns PLOTs da série.

Veleu por comentar!^^

Juninho! disse...

Josias, Josias... Vindo de um cara que falou abertamente que ir contra sua opinião é ir contra o bom senso e que o FF8 é bom INDEPENDENTE de gosto... Você ta mandando alguém estudar, sendo que você nem mesmo sabe respeitar a diferença de gostos alheia...

Eu sei bem a diferença das duas palavras, mas você parece insistir nisso só porque eu achei o jogo (FF8) RUIM em todos os sentidos, como se eu num tivesse o direito... E tem mais, essa fórmula aqui é a base de todo FF e ironicamente o único que não segue é odiado por todos,que é o XII sendo que ele ao menos tenta não se repetir, algo visto somente no Tactics. Mesmo que ambos tenham parte da essência da série em pontos aqui e ali.

Você parece se ofender muito facilmente porque apontamos falhas de FF que jogadores mais perceptivos conseguem notar, inclusive fãs da série. Não é vergonha aceitar que uma série tenha defeitos, eu gosto de milhões de jogos com problemas e já falei deles aqui algumas vezes, mas não me dói enxergar algo tão óbvio.

Gostar do jogo como um todo é uma coisa, ignorar seus erros como se isso fosse abraçar o pacote de "ser fã" de algo... Me parece um tanto quanto problemático!

Matheus disse...

E na parte dos personagens desmemoriados, faltou o Galuf, do Final Fantasy V. É um dos 4 personagens principais do game. Ele também tem origem em outro mundo, hehe

Nilmar disse...

PARTE 1
Eu concordo em parte sobre o que o texto aborda, sim Final Fantasy tem uma "fórmula" repetitiva, porém, assim como eu ilustrei meu pensamento sobre FFVIII no outro post deixarei minha opinião aqui nesse também!!!
Ao meu ver, não só Final Fantasy, mas toda obra que se torna franquia sofre com essas consequências (sejam elas games, filmes, séries, bandas musicais, livros, quadrinhos, etc), afinal se levarmos em conta, todo "produto" gerador ou subsequente de alguma franquia de certa forma carrega em seu "DNA" algo que seus sucessores ou antecessores herdarão ou herdaram respectivamente, isso ocorre independente do "produto" ser ou não uma continuação direta de seu antecessor (Silent Hill 2 é um exemplo claro disso); O texto de certa forma aborda os clichês mais utilizados da série, porém eu não vejo isso como uma falha da mesma, primeiro porque Final Fantasy, apesar de abordar alguns temas filosóficos, nunca teve pretensão alguma de narrar historias muito profundas ou demasiadamente complexas, seu foco sempre foi em narrativas mais simples, com enredos e personagens mais próximos do estilo das obras que mais influenciaram seus games (as obras de J.R.R. Tolkien e Star Wars); Séries que alcançam o sucesso inevitavelmente tornam-se "reféns" da própria "fórmula", o que acaba dificultando a utilização de idéias muito "radicais" em obras subsequentes, o fato é que quando elas surgem (as idéias), acabam sendo trabalhadas à parte gerando uma nova obra ou uma sub franquia (spin off), um bom exemplo disso é a série Shin Megami Tensei e suas dezenas de spin offs, quem a conhece sabe que mesmo com temáticas obscuras, seus games também não possuem enredos lá tão originais, geralmente inspirados em outras obras (tais como os mangás de Hokuto no Ken, Jo Jo Bizarre Adventure, Berserk, Yu*Yu*Hakusho, GUNNM, X/1999, Neon Genesis Evangelion, e claro, do livro que deu origem a própria série, Digital Devil Story Megami Tensei, cujo possui um OVA bem maluco); Talvez a que mais se distanciou das tramas abordadas em "MegaTen" fora a sua sub-franquia Persona, mas mesmo esta, com tramas muito bem construídas através de seus personagens super elaborados, não foge dos clichês de sua própria "fórmula" (também inspirada em obras como X/1999, Neon Genesis Evangelion, Akira, entre outras)!!! Há muitas outras franquias que eu poderia citar que repetem suas "fórmulas" a cada jogo, e, assim como as citadas, considero as incrivelmente boas!!!
Muitas das críticas que estão aí no texto têm a ver com a cultura nipônica (protagonistas de personalidades infantilizadas, personagens andróginos e/ou esquisitos, etc.) logo se são pontos "positivos" ou "negativos" cabem ao gosto (ou tolerância) de cada um, assim como o próprio ato de julgar a qualidade da série como um todo baseado nessas informações (o que provavelmente não é o objetivo do texto).

Nilmar disse...

PARTE 2
De fato concordo plenamente que a "alma" de um JRPG é seu enredo (ou a forma como é contado), seguido então por seu gameplay, ironicamente um dos maiores responsáveis (se não o maior) por difundir e padronizar esse tipo de conceito, não apenas nos jogos de JRPG como nos demais gêneros, fora justamente a série Final Fantasy, talvez pela grandeza da marca e também por ser uma das pioneiras a trabalhar com enredos mais elaborados (quando isso nem era exigido no mundo dos games), haja uma cobrança maior em cima dela a respeito disso, o que é absolutamente natural, afinal em questão de enredo alguns games batem de frente com as produções de hollywood e cia. nos dias atuais, e, exatamente por esse motivo (a complexidade dos enredos que surgiram no mundo dos games), que alguns gamers não se agradam mais com a proposta que a série FF leva em seus jogos; Todavia, assim como eu disse no post de Final Fantasy VIII, isso tem mais a ver com a questão de gosto pessoal de cada um, logo há quem se incomode com os tópicos que o texto aborda e também há quem não, o que de fato também é natural, toda série de grande status gera opiniões divergentes quanto a sua qualidade, só achei injusto as comparações entre os personagens de FF e Persona, já que a segunda além de ter uma proposta bem diferente da de Final Fantasy também possui uma "atmosfera" que funciona exatamente para o desenvolvimento psicológico de seus personagens, assim como a de Silent Hill 2 era propícia para emergirmos na mente perturbada de James, e, a de Metal Gear Solid é propícia para questionarmos as ideologias políticas em conjunto aos dilemas pessoais de cada um em relação à guerra e ao poder!!! Mas como o texto é bem humorado eu deixo passar!!! Rsrsrs

PS: Uma pequena observação sobre "personagens desmemoriados", é que de fato realmente foram 5 protagonistas seguidos, mas ao invés de Tidus (de FFX), quem faz parte desse grupo na realidade é Galuf de FFV (afinal ele é um dos "protagonistas" do jogo), Tidus em nenhum momento sofreu de amnésia em FFX, pelo contrário, ele se lembra muito bem do passado (nós é que só sabemos o mínimo dele), o que acontece (só pra simplificar) é que toda a vida dele, incluindo ele mesmo, antes de ser "jogado" em Spira não passa de uma "Matrix" criada pelos Faiths!!! Mas realmente na metade final dos anos 90 até o início dos anos 2000, a Square e diversas outras produtoras (não só de games como outras mídias também) usaram e abusaram de personagens desmemoriados e realidades paralelas!!! Desculpa pelo tamanho do texto, um abraço e até a próxima!!!

Juninho! disse...

Nilmar, seus comentários são praticamente todos engenhosos e bem construídos, volte sempre e será totalmente bem recebido.

O que o Dipaula quis retratar no texto é justamente a falta de entendimento dos fãs, que sem dúvidas é a maior causa de chateamento da série, sobre os outros, muitos deles, na verdade eu poderia dizer abertamente que 90% deles só se acostumaram a jogar FF de forma geral e como entendem uma narrativa simples, acham que isso é mirabolante ou filosófico, o que tanto eu como Dipaula discordamos, gostamos de narrativas simples desde que não se maqueiem de grandes épicos (como FF), mas o problema maior é os fãs acharem que são bons entendedores de algo ou que FF é complexo e profundo sendo que no geral são jogos com enredos meh (falta de mirabolância, simples e com personagens absurdamente estereotipados) e isso que nos incomoda, mas é exatamente como você diz, panela velha normalmente faz comida boa, só que cansa, eu mesmo, Juninho, gostei mesmo de dois jogos da série, o resto achei simplesmente mediano ou ruim (como o VIII).

Seus comentários são realmente bem vindos, nada do que eu falei acima tinha ironia ou maldade dita, fico surpreso de ver como tão pouca gente entende uma série como você, que ao menos sabe do que ta jogando e não finge pra sim mesmo e nem pros outros que há maturidade em FF, porque de fato sabemos que o pouco que eles usam fora do padrão, é muito limitado, justamente pra manter os fãs da série ali. O que é até natural.

Porém, ainda que eu entenda FF, os fãs da série no geral por serem maioria acabam amolando e eu com tantos outros títulos melhores e mais profundos com até mesmo aprendizado envolvido como Legend of Mana, não tem como olhar pra trás e fingir que o que ta pra trás só por ter sido o revolucionário de um gênero é melhor. Isso ao menos pra mim, não faz sentido.

Um bom exemplo é Resident Evil, que nunca foi terror e sim uma experiência de sobreviver numa época onde não havia quase nada do tipo, aí veio Silent Hill e mostrou o que é realmente terror. Assim como os jogos de luta que vieram antes de Street Fighter xD

Mas de fato, FF teve sua importância mas ao meu ver, já passou da hora de aposentar, são títulos e mais títulos medíocres atrás do outro, como o VIII, X, X-2 ou XIII.

Só pra concluir, quando dizemos sobre desmemoriados, não é necessariamente amnésia e sim o conceito de não sabermos nada sobre ele de forma que ele não passa pra gente, dando aquele sentimento de vazio, não é como Dart de Legend of Dragoon que a gente aprende sobre ele com o passar do tempo, Tidus não oferece absolutamente nada, ele desconhece tudo à seu redor e acaba por agir como tal.

Anônimo disse...

Bem, antes de tudo, digo que adorei o post e concordo com cada palavra que disse, e há tempos que só curto o FF7, mas vamos ao principal... Final Fantasy, junto com o Dragon Quest e Kingdom Hearts, são os Blockbusters e as franquias mais apelativas da SquareEnix, e com excessao do Kingdom Hearts, que tem a Disney pegando no pé, fora o fato de ser uma historia de capitulos interligados, o que marcou do Final Fantasy foram os gráficos, ao ponto de mesmo não gostando, ter de admitir que os gráficos são otimos, e sim, eles repetem muito o esquema das historias, e criam esses romances estilo novela mexicana e anime. Por isso que só gosto do FF7, foi o jogo e a historia que me marcou, e pra mim foi a original (mesmo que não seja), por isso as falhas são normais e se trata de você gostar ou não da obra com elas.

Unknown disse...

Mano que doideira kkkk os cara quase se matando por causa de opinião.Claro eu tenho que concordar que existem vários elementos que eu ache bastante repetitivos em final fantasy,e que mesmo um jogo sendo bom ele é bastante apto a ter falhas em muitos aspectos.Não existe uma obra 100% perfeita que vai agradar todo mundo.Final Fantasy,Persona,The Witcher,Dark Souls,Breath of Fire,Chrono Trigger ou qualquer outro possuem elementos que vão fazer alguns amar a série, enquanto vão fazer outros a odiarem.Pra falar que um jogo é profundo ou raso no enredo é algo muito relativo.Cada um tem uma base do que é um bom enredo e uma boa história baseado naquilo que vivenciou.Eu dizer que um jogo é fraco significa que de acordo com o meu padrão o jogo não atingiu as minhas expectativas.E outra pessoa pode dizer exatamente o contrario dependendo do ponto de vista dela.Qual dos dois está certo? Ambos.Não existe uma verdade absoluta quanto a uma análise de uma obra.Eu posso não concordar com o post mas tenho que pelo menos tentar olhar pelo ponto de vista de quem o escreveu.A mesma coisa para os autores do post,vcs tem que olhar pelo ponto de vista de quem escreveu o comentario tbm.Eu posso não concordar com tudo o que foi dito mas tenho que respeitar e ver se há algo que para mim é válido e eu posso absorver para mim tudo bem.Se não simplesmente posso ignorar o que li.O que falta é a compreensão de ambos os lados de quem escreve e de quem lê.Não é pq o autor do post colocou algo que vc não gostou que vc tem que ficar furioso.É apenas é opinião do cara.E não é pq alguem respondeu o seu post de forma negativa que ele esta errado.O interessante não é apoiar sempre um ponto de vista mas sim ver o que podemos aprender com mais de um.

Unknown disse...

Concordo com tudo, menos o final, qual o problema de um cara hetero saber oque sao pontas duplas, gaydar, e o trocadilho de Nárnia, conhecimento nunca é demais, e até onde eu sei se você ficar sabendo oque essas palavras significam o seu pau não cai, não diminui, sua voz não afina, você não perde repentinamente o interesse por mulheres. Não acontece nada, é só uma informação a mais

Anônimo disse...

O dia em que Final Fantasy tiver um protagonista que comete atos que não são politicamente corretos e que pensa em seus interesses ao invés de “fazer o que é certo”, aí sim ele poderá ser considerado humano.

Jogue Tales of Vesperia... Yuri Lowell rules!