1 de outubro de 2011

Castlevania - Symphony Of The Night


Depois de certo tempo sem postar coisa alguma, eu finalmente tive idéia do que postar...

E resolvi falar de um jogo que tirou muitas horas da minha adolescência, cuja qual eu passei mais jogando que fazendo qualquer outra coisa, afinal de contas, o ensino da escola pública não era algo que tinhamos que necessariamente suar pra ter bons resultados no fim do bimestre.

Eu bem que tentei ir pra uma particular ou federal... mas não foi possível devido a minha situação financeira.

...

Foco Juninho, foco.

Mas enfim, depois que eu peguei emprestado e copiei Castlevania: Symphony Of The Night. Minha visão a respeito dessa franquia mudou e meus olhos brilharam.

Afinal de contas, meu primeiro e único contato com Castlevania antes de jogar essa divindade era somente com Castlevania: Dracula X do Super Nintendo (em japonês ainda por cima).

Ou seja, eu gostei do jogo sim, mas era super difícil e por mais que o jogo fosse bom, o nível de diversão dele caía drasticamente devida à dificuldade exagerada. Pelo menos é o que eu acho, afinal de contas existem muitos jogadores que se divertem com aquele exagero de dificuldade, o que não é o meu caso.

Portanto, logo que apertei no New Game. Algo se destacava de forma bruta pra mim, afinal de contas, tinha toda uma história por trás de tudo mesmo antes de jogar, não era algo meio forçado de "estar no castelo por que sim" ou então uma história que deveríamos comprar o jogo original e ler no manual. Era realmente uma trama por trás de tudo.

Já que comecei a falar da história, por que não conta-la ?

Começando com o fato de controlarmos Richter Belmont derrotando o conde vampiresco, dando mais que na cara que Symphony Of The Night é uma continuação direta daquele de Dracula X. Logo em seguida, o prólogo do jogo é anunciado e descobrimos que quando Richter derrotou Drácula, o castelo dele tinha aparecido de forma normal, e que somente 4 anos depois ele apareceu novamente, Shaft, um dos subordinados do conde, tinha novo plano para traze-lo antes da hora e colocou Richter sobre seu controle, fazendo dele o "último chefe". Tais fatores, fizeram com que o amigo elegante de Trevor Belmont, despertasse de seu sono, e esse era ninguém menos que Alucard, que recebe uma parcela de ajuda de Maria Renard.

Mas claro, existe um método para se descobrir isso e ver o que realmente ta acontecendo, salvar o azulzinho da família Belmont, ir ao castelo invertido e depois ir ao encontro do treteiro do Shaft e ainda chutar a bunda do conde.


Alucard

De fato, Castlevania demorou muito pra criar personagens tão bons quanto ele, e eles são ninguém menos que Shanoa e o simples e de fato muito legal Soma. Mas mesmo assim não os considero melhor, ta certo que Shanoa é foda por que muda totalmente o padrão por que ela usa magia e tudo mais mas ainda assim Alucard tem de fato um charme diferencial.

Não sei vocês, mas eu só curto o Richter dos Belmont, acho que essa família já deu tudo que tinha que dar no jogo e usuários de chicote não tem a mesma graça de caras usando magias ou de uma maga, ou mesmo do próprio Drácula (como é o caso do Soma).

De fato, não tem.

Mas voltando ao assunto do jogo, afinal eu estou perdendo foco de novo.

O jogo muda o padrão chato de somente fases a serem passadas, agora implantado um sistema de mapa aberto, onde era possível ir a todos os lugares sempre que tivesse vontade. E logo depois que se compra o mapa na biblioteca, ae sim que fica melhor ainda.

Afinal de contas, quando se invade um castelo que só aparece umas 3 ou 4 vezes a cada mil anos. E quando você tem a noção de que o castelo é do Conde Drácula VOCÊ QUER É EXPLORAR A PORRA DO LUGAR E VER TUDO DE FODA QUE O VAMPIRÃO PODE TE OFERECER.

Boa Konami, se não mudasse essa chatice aposto que não teria metade dos fãs pra essa série.

Richter Belmont

Vale lembrar que esse jogo também foi implantado alguns sistemas de RPG, como level, equipamentos para ajudar na matança, história mais elaborada (mesmo que ela ainda seja simples comparada a outras por aí), carregar itens que podem ajudar como facas, água benta e crucifixos.

Sem jamais me esquecer dos familiares.

Mas se você não jogou esse jogo e não sabe o que são os familiares que me refiro, sinceramente, você ta perdendo esse jogo, afinal ele não ficou em várias listas de melhores jogos de todos os tempos atoa.

Mas para os mais jovens que desconhecem a magia dos jogos antigos ou pra quem simplesmente não jogou (esses merecem uma boa surra por isso) eu irei explicar.

Familiares, são aqueles que podem te ajudar no jogo, personagens pequenos e carismáticos com as mais derivadas funções, que são Fantasma, Morcego, Fada, Demônio e Espada. Particularmente eu gosto muito da espada por que ela tinha uma função um tanto quanto devastadora após o level 50. Sim, eles tem level próprio pra deixar sua vida pouco mais complicada, mas confesso, é divertido evolui-los. Pode acreditar.

E quando você lê alguma coisa e pensa "nossa, esse jogo tem tudo, ele é excelente".

Maria Renard

Na verdade ainda tem mais coisas, e ainda por cima boas.

Seguinte, Alucard é um vampirão foda, como eu já falei acima e sua força é algo a ser descoberta com o passar do jogo, você vai ganhar habilidades de se tranformar em névoa, lobo e morcego, e como se não estivesse bom o bastante, cada uma dessas transformações tem suas próprias evoluções de forma que a névoa fica venenosa e começa a causar dano, o lobo ganha um avanço muito bom que serve pra passar batido por todos e o morcego além de cuspir fogo, também ganha radar e uma espécie de investida aérea.

Outro fator excelente, é o fato de que Alucard pode usar magias. E melhor ainda, através de comandos.

Quem jogou o jogo sabe como é legal chegar numa tela cheia de fracotes e ao invés de sair batendo neles, simplesmente executar o comando e ouvir Alucand gritando: "SOUL STEAL". Logo em seguida todos os inimigos morrendo e seu personagem se banhando de energia alheia.

Bons tempos, ôôôô se eram... Algo bem divertido que jamais vai fugir das minhas lembranças felizes.

A propósito, por falar em vozes, o jogo é dublado. E de fato,  muito bem dublado mesmo, mesmo para uma época em que dublagem eram coisas bem curtíssimas, como nome de golpes e tudo mais. Porém, o capricho da Konami com esse jogo foi tão grande, que todos os diálogos do jogo tem dublagem, e devida ao fato do jogo ter história mais elaborada, o diálogo tornas as coisas muito mais legais.

Outra coisa muito boa é a trilha sonora do jogo criada por Michiru Yamane, sinceramente, vi poucas trilhas tão coesas com o jogo em questão, que fossem algo que combinasse de ponto a sempre se lembrar do jogo ao ouvi-las, mesmo fora do jogo.

Dracula

Ah sim... quase me esqueci.

Os chefes do jogo são simplesmente sensacionais, pelo menos grande parte deles. É muito bom ver personagens além do principal que chamam atenção de forma que você jamais os esquece.

E pra todos que gostam de um verdadeiro desafio infernal, terminem o jogo (de preferência as duas etapas), e comece o jogo com Richter Belmont, garanto que vai lhes dar muitas horas de xingamentos e murros em locais aleatórios de tanta raiva.

Vale lembrar que o jogo tem um fator replay alto, afinal de contas, você tem dois finais. E um deles é simplesmente metade do jogo, ou seja, se quiser pode finalizar detonando Richter na metade do jogo ou então pode explorar o jogo feito louco e descobrir que existe um segundo castelo, todo invertido e que os monstros apelam infernalmente, e ainda desenrolar o restante da história e enfrentar seu pai Dracula.

E pra quem tiver oportunidade jogue a versão de Sega Saturn ou da PSN, afinal nelas Maria Renard é uma personagem jogável.

Sinceramente, acho que depois de ler e entender a magnitude desse jogo, e perceber que mesmo pra época tinha gráficos em 2D muito bonitos, trilha sonora impecável, história e jogabilidade melhorada em relação aos jogos anteriores da série.

É um dos melhores jogos que mistura aventura com RPG que já vi em todos os tempo, sinceramente, quem já jogou aprova, e quem não jogou realmente não deveria perder tempo.

Afinal, como eu já citei acima, ele não foi indicado como um dos melhores jogos de todos os tempos sem motivos, né ?


Enjoy !!!

5 comentários:

João Carlos disse...

Também concordo que SotN é um dos melhores jogos de todos os tempos, pena que depois desse esse estilo de Castlevania ficou apenas nos portáteis. Imagina um Castlevania 2D naquela época do PS2/GCN/Xbox como teria ficado?

Scariel disse...

Os de portatéis são muito melhores do que os 3D. E ainda tem o Castlevania novo que é igual God of War.
SoTN é o melhor mesmo.

Anônimo disse...

Foda do "módulo God Of War" é que só serve pro jogo God of War...pessoal tenta colocar esse sistema em alguns games e num fica tão legal. Ótima postagem, bem escrita e com um tema que por mais que seja repentino ficou muito bem estruturada.

Bia Chun-Li disse...

Parabéns pelo review!!! =D Como te disse por msn, quase não joguei os jogos da série, mas tenho um carinho pelo SofN.Meu esposo e eu compramos na PSN e volta e meia fico jogando ele aqui no PS3!!!! xD

Thiago Chamberlain disse...

Putz... Eu volto a jogar esse jogo umas 4x a cada milênio e não me canso, espero que vocês ainda estejam vivos pois só vi essa postagem hoje quando estava pesquisando na Net sobre curiosidades de SOTN, AGRADEÇO a Konami por ter lançado um jogo que veio pensado pra ficar na história como referência de como se deve ser um jogo memorável, obrigado por eu não ser o único que ama esse jogo (rsrs), afinal adoro as tracks e tudo que o torna tão envolvente incluindo nosso ilustre amado melhor dos personagens ALUCARD. abraços a todos...